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Como tornar o seu projeto um Case na GRT
No mundo dos negócios, a gestão eficaz de riscos com terceiros é fundamental para garantir o sucesso e a continuidade das operações. A capacidade de transformar um projeto em um Case – termo utilizado para nomear casos que podem ser tidos como exemplos – na Gestão de Riscos com Terceiros pode ser um diferencial significativo para as empresas.
Neste artigo, Tatiana França, especialista em GRT e Sucesso do Cliente, na Bernhoeft, nos ajuda a explorar estratégias e dicas para ajudá-lo a alcançar esse objetivo, tornando seu projeto um exemplo de sucesso na Gestão de Riscos com Terceiros.
Continue lendo para entender melhor sobre o assunto!
O que é um Case?
Na Gestão de Riscos com Terceiros, um case é um projeto que se destaca pela sua excelência, inovação e resultados significativos no contexto da gestão de riscos relacionados aos fornecedores.
A capacidade de identificar, avaliar e mitigar os riscos associados aos terceiros é um fator crucial para o sucesso das empresas. Um case na Gestão de Riscos com Terceiros é um projeto que demonstra a implementação efetiva de estratégias e processos que reduzem a exposição a riscos, garantindo a segurança, a conformidade e a continuidade dos negócios.
Um case nesse contexto pode envolver, desde a criação e implementação de políticas e procedimentos de due diligence para seleção de fornecedores confiáveis, até a adoção de tecnologias inovadoras para monitorar e avaliar continuamente o desempenho dos terceiros.
Além disso, um projeto bem-sucedido na Gestão de Terceiros também pode apresentar resultados tangíveis, como redução de incidentes de conformidade, diminuição de interrupções operacionais, otimização de custos e melhoria da qualidade dos produtos ou serviços fornecidos pelos terceiros.
Ao longo deste artigo, exploraremos estratégias e orientações que o ajudarão a transformar seu projeto em um verdadeiro case na Gestão de Terceiros, permitindo que sua empresa minimize riscos, alcance a conformidade e fortaleça relacionamentos seguros e confiáveis com seus fornecedores.
Cases reais na Gestão de Tercerios
A construção de um case pode não parecer simples. Porém, mostramos aqui como eles são o reflexo de um trabalho não só bem realizado, como também bem analisado. Afinal, é partindo dos dados que são coletados que é possível demonstrar de forma tangível como o case impactou a empresa.
Para elaborar mais sobre o assunto, leia sobre dois cases apresentados pela equipe de Gestão de Terceiros da Bernhoeft nos serviços de Análise Trabalhista e Mobilização de Trabalhadores:
- Análise Trabalhista
Uma empresa farmacêutica não realizava o gerenciamento de terceiros e, a quatro anos atrás, um fornecedor faliu deixando um passivo trabalhista de 3 milhões de reais. Neste cenário, a Bernhoeft fez um trabalho árduo treinando fornecedores, atuando junto com o cliente e prestando consultoria para aplicar sanções.
Este acompanhamento resultou em bons resultados. Foi analisado que, após quatro anos de trabalho, foi constado 98% de entrega de documentação e 96% de conformidade. Após isso foi verificado também o impacto financeiro que esse trabalho teve na empresa.
A equipe de gestão mapeou as informações e entrou em contato com o departamento jurídico da empresa para confirmar os resultados: houve uma diminuição considerável na quantidade de processos trabalhistas, resultando em R$ 0 de spend trabalhista no fim desses quatro anos.
- Mobilização de Colaboradores
Um cliente da construção civil alegou que 70% dos afastamentos ocorridos em sua empresa eram por doenças respiratórias. Após análise, foi visto que não havia nenhum controle de entrega e uso de EPI.
Solução: iniciou-se o gerenciamento de riscos com a entrega dos EPIs e auditoria em campo.
Para este caso, o principal EPI é a máscara PFF1 que protege contra a poeiras e névoas. Esse controle foi implementado há 3 anos e resultou em uma redução de 40% nos afastamentos relacionados a questões respiratórias. Isso representa um ganho significativo tanto para a empresa quanto para a saúde dos fornecedores.
Como estruturar um case
Para transformar seu projeto em um case de sucesso na Gestão Terceiros, é essencial seguir uma estrutura sólida que destaque as iniciativas que estão entregando resultados significativos.
Aqui estão algumas etapas importantes para estruturar seu case de maneira eficaz:
- Escolha a iniciativa que está entregando resultados:
Identifique a iniciativa específica dentro do seu projeto que trouxe resultados positivos na Gestão de Terceiros. Pode ser a implementação de um novo processo de due diligence, a adoção de uma plataforma tecnológica para monitorar fornecedores ou qualquer outra ação que tenha impactado positivamente a redução de riscos e a segurança dos negócios.
- Reserve dados do início do projeto e mantenha os históricos guardados ao longo do projeto:
Desde o início do projeto, é importante documentar e manter registros detalhados sobre a iniciativa em questão. Isso inclui dados sobre a seleção dos fornecedores, avaliações de riscos, ações de mitigação implementadas e resultados obtidos. Manter um histórico completo permite uma análise mais abrangente e precisa dos resultados alcançados.
- Organize as informações, compare os dados sob uma linha do tempo e obtenha insights que irão te ajudar a construir um case:
Organize os dados coletados ao longo do projeto e alinhe-os sob uma linha do tempo. Isso permitirá uma visualização clara do progresso e dos marcos alcançados em relação à iniciativa escolhida. Ao comparar os dados ao longo do tempo, é possível identificar padrões, tendências e insights valiosos que ajudarão a construir o case.
Dessa fora, será ainda mais fácil estruturá-lo de forma clara e concisa, destacando os desafios enfrentados, as soluções implementadas, os resultados alcançados e o impacto positivo na redução de riscos com terceiros. Utilize dados e métricas relevantes para respaldar suas afirmações e demonstrar a eficácia da iniciativa.
Ao seguir essas etapas e estruturar seu case de maneira sólida, você estará pronto para apresentar um projeto exemplar na Gestão de Riscos com Terceiros. Lembre-se de destacar os resultados, a inovação e os benefícios tangíveis para a empresa, reforçando o valor da iniciativa e sua relevância para a mitigação de riscos com terceiros.
Quais gatilhos podem te levar ao case?
Quando analisamos a área de análise trabalhista, um dos gatilhos que pode levar ao case é a avaliação da redução dos processos após o monitoramento. É essencial identificar se as medidas adotadas no gerenciamento de riscos com terceiros resultaram em uma diminuição significativa das ações trabalhistas.
Além disso, é importante investigar em casos de alta nos pedidos quais são os tipos de pedidos em questão e se os respectivos documentos estão sendo adequadamente monitorados. Outro indicador relevante é a avaliação da quantidade de processos reduzidos após a implementação do gerenciamento, bem como a comparação dos valores gastos com sentenças trabalhistas, buscando verificar se houve uma economia financeira nesse aspecto.
Na área de Mobilização, é fundamental avaliar se os acidentes têm diminuído após a aplicação das medidas de gerenciamento de riscos com terceiros. Isso envolve analisar se as ações preventivas, como o controle do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), têm contribuído para uma redução significativa dos incidentes.
Outro ponto de análise é observar se ocorreram embargos, paralisações ou interdições de obras e se houve uma evolução rápida nesses aspectos após a implementação do gerenciamento de riscos. Comparar o tempo médio antes e depois do monitoramento auxilia na compreensão da efetividade das medidas adotadas.
Na área de Homologação, é importante verificar como as empresas que não passaram pelo processo de homologação se comparam às que foram homologadas. É essencial analisar se aquelas que não foram homologadas enfrentaram algum tipo de problema em relação à conformidade e qualidade dos serviços ou produtos fornecidos.
Para isso, é interessante cruzar esses insights com os dados referentes a processos trabalhistas e a inclusão na “lista suja”. Além disso, avaliar se a homologação anual de fornecedores permite que a organização seja mais preditiva, atuando com antecedência na identificação e mitigação de riscos, é um aspecto relevante a ser considerado.
No âmbito geral, é essencial verificar se o gerenciamento de riscos com terceiros está apoiando as demais áreas da empresa na obtenção de certificações, como a ISO e certificações internas. Identificar quais certificações foram adquiridas com o apoio da GRT demonstra o impacto positivo dessa prática no cumprimento dos requisitos exigidos para essas certificações.
Além disso, é relevante compreender de que forma o gerenciamento está apoiando o controle do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), garantindo que a empresa esteja em conformidade com as obrigações acordadas.
Por fim, analisar se a empresa está conseguindo validar os documentos monitorados em auditorias internas e externas, incluindo o percentual de uso dos documentos e sua exatidão, bem como a nota recebida anteriormente ao gerenciamento de riscos, permite avaliar a eficácia das medidas adotadas e a melhoria nos processos de auditoria e conformidade.
Como a Bernhoeft por ajudar?
Somos pioneiros na identificação de riscos decorrentes da terceirização. Nossa equipe de gestão de riscos com terceiros analisa os aspectos mais relevantes para avaliar a conformidade do fornecedor. Através de um acompanhamento próximo ao cliente, análises e auditoria de campo, procuramos identificar e mitigar riscos futuros para garantir resultados efetivos.
Se você busca uma mudança de cenário para os seus terceirizados e resultados que demostrem o sucesso do seu negócio, entre em contato conosco. Nós temos a melhor solução para a sua empresa.