Quando a experiência do fornecedor impulsiona resultados
Imagine um fornecedor que recebe um convite para se cadastrar em uma nova plataforma. O e-mail é genérico, a interface confusa, os campos obrigatórios não estão claros e o suporte demora para responder. Resultado? O processo atrasa, o relacionamento esfria e o risco para a empresa contratante aumenta.
Agora pense em outro cenário: o fornecedor entende rapidamente o que precisa fazer, encontra um sistema intuitivo, com orientações claras e um canal direto e personalizado para tirar dúvidas. Tudo flui. As entregas acontecem no prazo, a documentação está em dia e o risco é mitigado.
A diferença entre esses dois cenários está na experiência do fornecedor.
Quando falamos de gestão de terceiros, não basta pensar apenas na performance do produto ou na estratégia da empresa.
É preciso considerar como o fornecedor percebe, interage e responde aos processos. É sobre usabilidade, sim, mas também sobre clareza de comunicação, relação, suporte e alinhamento de expectativas.
Vamos falar sobre isso.
Experiência do fornecedor é parte da estratégia de risco
Historicamente, as empresas sempre focaram seus esforços de compliance e produtividade nos seus próprios processos internos. Mas, em um cenário onde terceiros têm papel fundamental em atividades críticas, ignorar a experiência do fornecedor é abrir uma brecha operacional e de imagem.
Se o fornecedor não entende o que está sendo exigido, não consegue navegar no sistema, encontra barreiras para cumprir o que foi solicitado ou não recebe retorno rápido, ele naturalmente vai ter dificuldades em atender. Isso se traduz em:
- Documentos pendentes;
- Processos paralisados;
- Atrasos operacionais;
- Riscos trabalhistas ou legais;
- Perda de eficiência e produtividade.
A tecnologia precisa estar a serviço da relação e não ser um obstáculo a mais.
Tecnologia potencializa, a experiencia do fornecedor concretiza.
Sim, investir em uma plataforma robusta é essencial. Mas o sucesso da solução está na capacidade de se adaptar às pessoas que vão usá-la.
O fornecedor nem sempre tem um departamento jurídico, um time de TI ou um suporte interno. Muitas vezes, é um profissional que precisa conciliar as demandas da sua rotina com exigências complexas de várias empresas contratantes ao mesmo tempo.
Por isso, a experiência do fornecedor precisa ser pensada desde o começo do projeto:
- Como ele recebe o convite?
- O que ele enxerga primeiro ao acessar a plataforma?
- Que tipo de linguagem está sendo usada?
- Existe suporte ativo ou apenas reativo?
- Os fluxos estão claros ou geram dúvidas?
Um design bonito e uma API eficiente são importantes. Mas só fazem sentido se a ponta, que é o fornecedor, conseguir usar e responder bem a esse sistema.
Quando a experiência do fornecedor não funciona, quem sofre é a contratante
Vamos ser objetivos: não é o fornecedor quem perde com uma experiência ruim. Quem realmente arca com as consequências é a empresa que o contratou.
Uma gestão de terceiros eficaz exige uma visão real do que está acontecendo. Se o fornecedor não consegue alimentar o sistema com informações, os indicadores se tornam imprecisos.
Se os alertas de pendências não são atendidos, o risco se acumula. Se a comunicação falha, o relacionamento se desgasta.
Empresas que investem em experiência do fornecedor colhem:
- Melhora na taxa de adesão aos processos;
- Redução de retrabalho e reprocessos;
- Mais agilidade na mobilização e renovação de contratos;
- Maior controle sobre documentos e conformidade;
- Relacionamento mais sólido com sua cadeia de terceiros.
Experiência do fornecedor: um indicador de maturidade da sua gestão
Se você quer saber se sua gestão de terceiros é madura, pergunte-se: como está a experiência do meu fornecedor?
Empresas que valorizam a usabilidade da plataforma, a clareza das comunicações, o suporte acessível e a escuta ativa conseguem engajar melhor seus terceiros. Isso se reflete diretamente na performance.
Maturidade é entender que a tecnologia é meio, não fim. Não adianta ter uma esteira de automação complexa se quem está na outra ponta não consegue dar continuidade.
Aqui na Bernhoeft podemos afirmar que um dos maiores desafios é equilibrar roadmap, metas de eficiência e melhoria contínua sem perder a conexão com o usuário final. E nesse caso, o fornecedor é um usuário chave.
Construindo uma experiência fluida: do convite à documentação
Na Bernhoeft, aprendemos que a experiência do fornecedor começa antes mesmo do login na plataforma. Ela começa no convite, no tom da comunicação, na expectativa que criamos.
Por isso, focamos em:
- Fluxos simples e intuitivos;
- Suporte humanizado e acessível;
- Linguagem clara, sem “juridiquês” desnecessário;
- Alertas e lembretes com contexto e instrução;
- Painéis que mostram status e pendências sem exigir “cliques ocultos”.
O objetivo é um só: que o fornecedor consiga navegar, entender e colaborar com agilidade. Porque isso significa mais segurança para o nosso cliente.
Como a Bernhoeft fortalece a experiência do fornecedor
Mais do que uma plataforma, oferecemos uma gestão de terceiros com foco no relacionamento e tecnologia. Sabemos que o fornecedor bem orientado entrega melhor. E que uma gestão que funciona é aquela em que todos os envolvidos estão engajados.
A área de produto da Bernhoeft trabalha lado a lado com clientes e fornecedores para desenvolver soluções que funcionam na prática. Isso significa:
- Interfaces pensadas para todos os perfis de usuário;
- Suporte preparado para atender com agilidade;
- Escuta ativa de feedbacks para melhoria contínua;
- Monitoramento de comportamento de uso para antever falhas ou pontos de atrito.
Sabemos que a melhor tecnologia é aquela que conecta, orienta e resolve. E é assim que seguimos evoluindo.
Se você é uma empresa que quer transformar sua gestão de terceiros, comece olhando para a experiência do seu fornecedor. Pode ser ali que está o segredo para mais segurança, eficiência e resultado.
Autor: Edson Oliveira | CPO da área de Gestão de Terceiros na Bernhoeft.