Muitas empresas ainda enxergam a etapa de Cálculos Judiciais como uma fase meramente administrativa ou burocrática do processo. A sentença sai, a condenação chega, e o reflexo automático é: “calcule e pague” ou “faça um acordo”.

No entanto, nossa experiência prática tem demonstrado que o cálculo é, na verdade, uma das ferramentas de defesa mais poderosas do contencioso. Quando a perícia contábil encontra a estratégia jurídica, o resultado não é apenas “pagar o certo”, mas muitas vezes, salvar a operação da empresa.

Para ilustrar isso, separamos dois cases recentes de nossa equipe que provam como a inteligência técnica supera a simples matemática

O caso dos R$ 46 Milhões: o perigo das projeções hipotéticas

No mundo da Propriedade Industrial, pedidos de indenização por lucros cessantes podem atingir cifras astronômicas. Foi o que aconteceu com um de nossos clientes, surpreendido com uma execução de R$ 46 milhões.

A parte contrária alegava perdas econômicas decorrentes do uso indevido de marca. O problema? O cálculo era baseado em um cenário de “ficção”: projeções de vendas futuras e crescimento de mercado que jamais ocorreram na realidade, ignorando as oscilações da economia e do setor.

Nossa equipe não aceitou a premissa. Ao invés de discutir o futuro hipotético, analisamos o passado real.

• Realizamos uma auditoria nas declarações fiscais e contábeis.
• Reconstruímos o cenário econômico da época.
• Provamos tecnicamente que a empresa autora da ação não possuía capacidade operacional instalada para gerar o lucro que alegava ter perdido.

O Resultado: Desmontamos a tese especulativa. O valor da condenação foi ajustado para a realidade dos fatos, caindo para aproximadamente R$ 620 mil.

Impacto: Uma redução superior a 99% no passivo, garantindo a sobrevivência financeira do negócio.

O caso da dívida “pequena”: quando o detalhe vale 100%

Se no primeiro caso o desafio era o valor exorbitante, no segundo, o risco era o “piloto automático”. Uma instituição financeira recebeu uma cobrança de R$ 52.965,02. Um valor que, dentro de uma grande carteira, poderia facilmente ser objeto de acordo para encerramento rápido.

Mas nossa equipe é treinada para questionar tudo.

Nossa atuação: ao auditarmos o processo, identificamos que o exequente não apresentou memória de cálculo válida. Mais grave ainda: ao analisarmos a cronologia processual, percebemos um hiato de movimentação. Havia se passados mais de 5 anos entre o trânsito em julgado e o início da execução.

Identificamos a Prescrição Intercorrente. Não se tratava de erro de soma, mas de perda do direito de cobrança pela inércia temporal.

O Resultado: nossa tese técnica subsidiou a defesa jurídica, que foi acolhida integralmente pelo juiz.

• A execução foi extinta.
• O valor devido foi declarado como ZERO.
• O exequente ainda foi condenado a pagar as custas processuais.

Por que somos a parceira ideal para a sua empresa?

Esses dois casos, embora diferentes em complexidade e valores, compartilham a mesma essência: o olhar investigativo.

Aqui na Bernhoeft, não temos apenas calculistas; temos estrategistas. Nossa equipe é formada por peritos, contadores e economistas que entendem profundamente de trâmite processual.

Estamos preparados para oferecer à sua empresa:

1. Segurança técnica: laudos fundamentados que resistem ao escrutínio dos peritos judiciais.
2. Visão de negócio: entendemos que cada real economizado no jurídico é lucro preservado no caixa.
3. Auditoria de prazos: monitoramos não apenas os números, mas a validade temporal das cobranças.

Não deixe que projeções irreais ou dívidas prescritas drenem os recursos da sua organização.

Precisa revisar seu passivo ou contestar cálculos complexos? Converse com a equipe de Cálculos Judiciais da Bernhoeft e descubra o que nossos especialistas podem recuperar para o seu negócio.