People Analytics no RH: dados que transformam a gestão

Ultima atualização: 26.06.2025

People Analytics no RH: como usar dados para transformar a gestão de pessoas

Em um mercado cada vez mais competitivo, a área de Recursos Humanos deixou de ser apenas uma executora de rotinas administrativas para se tornar uma protagonista na estratégia das empresas. Uma das alavancas mais poderosas dessa evolução é o People Analytics: o uso de dados para embasar decisões de gestão de pessoas, prever cenários, melhorar a experiência dos colaboradores e gerar mais valor para o negócio.

Neste artigo, você vai entender o que é People Analytics, como aplicá-lo no RH da sua empresa, quais são os principais desafios e benefícios, além de ver como a Bernhoeft pode ser uma parceira nesse processo de transformação estratégica.

O que é People Analytics?

People Analytics é a abordagem baseada em dados, análises estatísticas e modelagem preditiva para tomar decisões sobre pessoas dentro das organizações. A ideia é coletar, tratar e interpretar dados sobre colaboradores, times e processos de RH para responder a questões-chave como:

  • Quais são os fatores que mais influenciam a rotatividade?

  • Qual o perfil ideal de colaborador para determinada função?

  • Como está a correlação entre engajamento e produtividade?

  • Quais são os impactos reais dos programas de treinamento?

  • Como prever ausências, licenças e faltas com base em histórico?

A premissa do People Analytics é clara: quanto mais informação estruturada e confiável, maior a capacidade do RH em antecipar problemas, identificar oportunidades e promover a melhoria contínua da gestão de pessoas.

Níveis de maturidade do People Analytics

A evolução do People Analytics em uma empresa costuma acontecer em quatro estágios:

  1. Relatório descritivo (dados básicos): coleta e organização de dados como absenteísmo, headcount, turnover, entre outros.

  2. Análise diagnóstica: interpretação dos dados para entender por que determinados fenômenos acontecem.

  3. Análise preditiva: uso de modelos estatísticos para prever comportamentos futuros.

  4. Análise prescritiva: recomendações acionáveis com base em cenários e simulações.

Nem todas as empresas chegam ao nível 4, mas à medida que o RH evolui e adota ferramentas e métricas adequadas, é possível caminhar para uma gestão mais inteligente, embasada e estratégica.

Benefícios do People Analytics para o RH

  1. Decisões baseadas em evidências
    Deixar a intuição de lado e tomar decisões baseadas em dados reduz erros e aumenta a assertividade das ações do RH.

  2. Redução de turnover e absenteísmo
    Com análises preditivas, é possível identificar padrões de evasão e agir antes que o colaborador decida sair ou adoecer.

  3. Aumento do engajamento
    Analisar a relação entre programas de bem-estar, liderança e produtividade permite criar estratégias mais eficazes de engajamento.

  4. Apoio à liderança
    Gestores ganham relatórios que ajudam a entender melhor suas equipes e a liderar com mais foco em resultados e clima organizacional.

  5. Melhor uso do orçamento de RH
    Ao medir o ROI das iniciativas, o RH consegue investir no que realmente traz retorno, eliminando desperdícios.

  6. Melhoria no processo de recrutamento e seleção
    Com dados sobre desempenho e perfil comportamental, é mais fácil contratar pessoas alinhadas à cultura e às necessidades da empresa.

Exemplos de dados que podem ser analisados no People Analytics

  • Frequência e pontualidade (controle de ponto)

  • Resultados de avaliações de desempenho

  • Tempo médio de permanência por cargo ou setor

  • Taxas de promoção interna

  • Níveis de engajamento por equipe

  • Utilização de benefícios e programas de bem-estar

  • Custo por admissão ou demissão

  • Reclamações trabalhistas

Barreiras comuns para implantar o People Analytics

Apesar dos benefícios, muitas empresas ainda enfrentam desafios para aplicar People Analytics de forma consistente:

  • Falta de integração entre sistemas de RH

  • Dados inconsistentes ou mal estruturados

  • Ausência de cultura analítica no RH

  • Resistência à tecnologia ou à mudança

  • Escassez de profissionais com formação em análise de dados

Superar essas barreiras exige liderança, investimento e uma mudança cultural que comece no topo da organização.

Como implantar People Analytics de forma eficaz

  1. Mapeie os dados disponíveis: comece pelos dados que você já coleta, como folha de pagamento, controle de ponto e desempenho.

  2. Defina os objetivos da análise: escolha problemas claros para resolver com base em dados, como reduzir turnover ou melhorar a produtividade.

  3. Escolha ferramentas adequadas: plataformas de BI, dashboards e ERPs integrados facilitam a visualização e a interpretação.

  4. Forme uma equipe multidisciplinar: combine profissionais de RH com analistas de dados, TI e lideranças.

  5. Crie uma cultura orientada por dados: envolva os gestores no uso das informações para tomada de decisões.

  6. Monitore os resultados: acompanhe a evolução dos indicadores e ajuste as estratégias conforme os resultados.

Como a Bernhoeft ajuda sua empresa a dar os primeiros passos com People Analytics

Na Bernhoeft, acreditamos no poder dos dados para transformar a gestão de pessoas. Por isso, nossas soluções de RH já incluem ferramentas e relatórios que fornecem insights mensais estratégicos, com apontamentos que vão muito além do operacional.

  • Gestão de Ponto com inteligência de dados: relatórios personalizados sobre jornada, horas extras, absenteísmo e produtividade.

  • Auditoria de Folha de Pagamento: identificação de inconsistências, riscos e oportunidades de melhoria.

  • Entrega consultiva e SLA flexível: equipe dedicada que conhece a fundo a realidade da sua empresa.

  • Café com Cliente: encontros que aproximam você dos nossos sócios e gerentes para troca de informações valiosas.

Se você quer implantar o People Analytics no RH e transformar dados em decisões, conte com a Bernhoeft como sua parceira.

Fale com um especialista e descubra como nossos serviços podem tornar seu RH ainda mais estratégico, inteligente e orientado por dados.