GESTÃO DE TERCEIROS

Nos últimos anos, as inovações tecnológicas têm transformado várias áreas, incluindo a saúde e segurança do trabalho (SST). A crescente integração de inteligência artificial (IA) e internet das coisas (IoT) no ambiente laboral está revolucionando a forma como as empresas monitoram, previnem e gerenciam riscos ocupacionais, além de aprimorar a gestão de riscos com terceiros. Essas tecnologias emergentes proporcionam soluções avançadas que não apenas aumentam a eficiência das operações, mas também elevam significativamente os padrões de segurança, contribuindo para a redução de acidentes e a promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.   Neste artigo, exploraremos as principais maneiras pelas quais as inovações tecnológicas podem contribuir para a gestão dos riscos ocupacionais nas empresas. LEIA MAIS: Guia completo sobre a Gestão de Terceiros Monitoramento em tempo real na Gestão de Terceiros No campo de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), a utilização de dispositivo internet das coisas oferece uma ampla gama de soluções para o monitoramento em tempo real de diferentes aspectos do ambiente de trabalho. A seguir, estão os principais exemplos de como essas tecnologias podem ser aplicadas:  Monitoramento de temperatura e umidade com sensores  Sensores como o DHT22 e o BME280 são amplamente usados para monitorar as condições de temperatura e umidade em tempo real.  Esses dispositivos são integrados a sistemas IoT que emitem alertas quando os níveis ultrapassam os limites seguros, garantindo um ambiente de trabalho mais saudável e seguro.  Monitoramento da qualidade do ar  Sensores de gás, como o MQ-135, são capazes de medir a presença de gases perigosos, como CO2, amônia e compostos voláteis.  Detectores inteligentes de fumaça e monóxido de carbono também podem ser conectados a redes IoT para enviar alertas imediatos quando níveis anormais são detectados, permitindo ações rápidas para proteger os trabalhadores.  Monitoramento de níveis de ruído  Dispositivos como decibelímetros são usados para medir o nível de ruído em tempo real.  Quando integrados a sistemas IoT, esses dispositivos podem enviar notificações automáticas sempre que o ruído ultrapassar os limites seguros, contribuindo para a preservação da saúde auditiva dos funcionários.  Monitoramento de equipamentos  Sensores de vibração, temperatura e desgaste podem ser usados para monitorar o estado dos equipamentos em tempo real.  Esses dispositivos ajudam a identificar problemas mecânicos antes que causem falhas graves ou acidentes, possibilitando a manutenção preventiva.  Dispositivos eletrônicos vestíveis (Wearables)  Wearables, como relógios inteligentes e pulseiras, monitoram os sinais de proteção dos trabalhadores, como proteção cardíaca e níveis de estresse.  Além disso, esses dispositivos podem detectar quedas ou movimentos bruscos, enviando alertas imediatos em caso de acidentes, o que permite uma resposta rápida em emergências.  Essas tecnologias de monitoramento em tempo real desempenham um papel crucial na melhoria da gestão de riscos ocupacionais, permitindo um ambiente de trabalho mais seguro e controlado.  Inteligência artificial na análise de dados e previsão de riscos  A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando a gestão de riscos com terceiros, especialmente através de sua capacidade de realizar análises preditivas. Ao combinar dados históricos com informações em tempo real, a IA é capaz de identificar padrões que indicam a probabilidade de eventos perigosos. Essa capacidade é alimentada por algoritmos de aprendizado de máquina, que conseguem reconhecer padrões complexos em grandes volumes de dados. A seguir, destacam-se os principais aspectos desse processo:  Análise preditiva com IA  A IA pode ser usada para analisar dados históricos de acidentes e quase-acidentes, identificando fatores comuns como condições climáticas, horários, tarefas executadas e o nível de experiência dos trabalhadores envolvidos.  Com base nesses padrões, a IA consegue prever quais situações têm maior probabilidade de resultar em acidentes futuros e sugerir medidas preventivas, como mudanças nos turnos de trabalho ou treinamentos adicionais.  Integração de sensores IoT e IA no monitoramento de riscos  Sensores IoT e outros dispositivos conectados monitoram o ambiente de trabalho em tempo real. A IA processa esses dados para identificar condições anormais que possam representar um risco iminente.  Um exemplo é a aplicação na mineração, onde a IA já é usada para prever desmoronamentos. Sensores monitoram pressão, umidade e vibrações nas paredes da mina, e a IA analisa esses dados para identificar padrões de risco, permitindo a evacuação dos trabalhadores antes que o acidente ocorra.  SAIBA MAIS: As novas tendências tecnológicas e ESG na gestão de terceiros Desafios na aplicação de IA na previsão de riscos   Qualidade dos dados: para que a IA funcione de forma eficaz, os dados devem ser precisos, completos e atualizados. Dados incorretos ou incompletos podem resultar em previsões erradas, como falsos alarmes ou a falha em detectar riscos reais.  Interpretação dos resultados: embora a IA possa identificar padrões e fazer previsões, a decisão final cabe aos gestores de segurança. Eles precisam interpretar as informações fornecidas pela IA e agir com base nelas, o que exige um bom entendimento do funcionamento da IA e de seus possíveis vieses.  A IA se destaca como uma ferramenta poderosa na prevenção de riscos, mas seu sucesso depende da qualidade dos dados e da capacidade dos gestores em utilizar os resultados de maneira eficaz.  Tecnologias para treinamento em segurança do trabalho  O uso de realidade aumentada e realidade virtual está revolucionando a forma como as empresas treinam seus funcionários para lidar com riscos e incidentes. Essas tecnologias proporcionam experiências imersivas e interativas, permitindo que os colaboradores pratiquem procedimentos de segurança em ambientes controlados e realistas. Abaixo, detalham-se os principais usos dessas tecnologias no contexto de segurança:  Realidade aumentada para assistência em tempo real A realidade aumentada integra informações digitais ao ambiente físico, possibilitando que os trabalhadores recebam orientações diretamente no local de trabalho. Dispositivos como óculos inteligentes, smartphones e tablets permitem que os colaboradores acessem assistência em tempo real durante a execução de tarefas, assegurando a correta aplicação dos procedimentos de segurança.  Na prática: A realidade aumentada pode ser utilizada em atividades diárias, como a inspeção de equipamentos críticos. Por meio de óculos inteligentes, os trabalhadores podem visualizar dados técnicos, como pressões operacionais normais, além de receber alertas sobre possíveis falhas. Esse tipo de assistência em tempo real melhora a precisão das inspeções e ajuda a prevenir acidentes graves, ao permitir a detecção precoce de problemas.  Realidade virtual para treinamento imersivo  A realidade virtual cria ambientes simulados nos quais os trabalhadores podem praticar procedimentos de segurança sem exposição a riscos reais. Essa tecnologia coloca os colaboradores em cenários tridimensionais que recriam com precisão o ambiente de trabalho, permitindo que eles pratiquem respostas a situações de risco, como incêndios, quedas, falhas de equipamentos e vazamentos de substâncias perigosas.  Na prática: Na indústria de petróleo e gás, especialmente em plataformas offshore, onde os riscos são elevados, a realidade virtual permite treinar trabalhadores para emergências, como explosões ou vazamentos de óleo. Através de cenários que simulam o uso de EPIs, evacuações e operações de sistemas de segurança, as empresas preparam os colaboradores para atuar sob fatores estressantes, como ruídos altos e baixa visibilidade, capacitando-os para responder a situações de alta pressão.  Essas tecnologias oferecem um meio eficaz de treinar trabalhadores em segurança e monitorar suas operações em tempo real, melhorando a resposta a riscos e incidentes no ambiente de trabalho.  Como implementar IA e IoT na sua empresa  Implementar inteligência artificial (IA) e internet das coisas (IoT) na gestão de saúde e segurança do trabalho é uma estratégia que pode transformar a forma como sua empresa lida com a prevenção de riscos e acidentes. O processo de implementação envolve várias etapas essenciais para garantir o sucesso dessas tecnologias.  1) Avaliação das necessidades  O primeiro passo é realizar uma avaliação detalhada das necessidades da organização, identificando as áreas que apresentam maiores desafios de segurança e os riscos mais comuns no dia a dia. Essa etapa é crucial para alinhar as soluções de IA e IoT com as demandas reais do ambiente de trabalho, garantindo que o investimento traga resultados eficazes.  2) Escolha dos sensores e dispositivos   Com as necessidades definidas, o próximo passo é selecionar os sensores e dispositivos IoT que monitorarão variáveis críticas no ambiente, como temperatura, umidade, qualidade do ar e níveis de ruído.   Esses sensores devem ser instalados em pontos estratégicos e, ao mesmo tempo, precisam ser compatíveis com os sistemas de TI existentes na empresa, facilitando a integração e o fluxo de dados. A coleta desses dados em tempo real permite que a IA analise continuamente o ambiente de trabalho, identificando padrões que possam indicar riscos iminentes.  3) Integração de dados   Após a instalação dos sensores, é fundamental integrar os dados coletados a uma plataforma centralizada de análise. Nesse ponto, a IA desempenha um papel fundamental ao utilizar algoritmos para processar grandes volumes de dados, identificando padrões e anomalias que poderiam passar despercebidas em análises manuais. A IA também pode ser programada para enviar alertas automáticos aos gestores e à equipe de segurança sempre que detectar condições inseguras, permitindo respostas rápidas e eficazes.  4) Treinamento da equipe  Para garantir que essas tecnologias sejam bem utilizadas, é importante treinar a equipe de segurança para interpretar os dados gerados pela IA e tomar decisões apropriadas com base nos alertas. Além do treinamento técnico, pode ser necessário promover uma mudança cultural dentro da empresa, onde a segurança baseada em dados se torne parte das operações diárias.  5) Monitoramento e melhoria contínuos  Por fim, o processo não termina com a implementação. É essencial monitorar continuamente o desempenho dos sistemas de IA e IoT, ajustando parâmetros conforme necessário para aprimorar a precisão e a eficácia. Com o tempo, a análise dos dados acumulados permitirá que a empresa refine suas estratégias de segurança, identificando tendências e oportunidades de melhoria.    A adoção de IA e IoT no gerenciamento da segurança do trabalho não apenas ajuda a prevenir acidentes, mas também cria um ambiente mais eficiente e seguro, promovendo as melhores práticas de gestão de riscos com terceiros. Conclusão  A implementação de inovações tecnológicas na gestão de saúde e segurança do trabalho (SST) oferece monitoramento contínuo, análise preditiva de riscos e otimização operacional, melhorando a segurança dos trabalhadores e reduzindo custos. No entanto, é fundamental considerar questões éticas, como a privacidade dos dados e o impacto nas responsabilidades dos colaboradores.   Garantir transparência, fornecer treinamento e adotar uma abordagem ética são essenciais para assegurar uma transição tecnológica justa e inclusiva. Quando aplicadas corretamente, essas tecnologias representam um avanço significativo na prevenção de riscos e na proteção dos trabalhadores.  Como a Bernhoeft pode ajudar?    Somos pioneiros na Gestão de Riscos com Terceiros, com mais de 20 anos de experiência garantindo segurança e sustentabilidade, não apenas no momento da contratação de fornecedores, mas em todas as fases do contrato. Oferecemos soluções personalizadas para atender demandas específicas, auxiliando na implementação de práticas seguras e fornecendo treinamentos para garantir conformidade documental. Caso precise de apoio, entre em contato conosco.  Nossa equipe de profissionais altamente qualificados está pronta para ajudá-lo a lidar com as complexidades da gestão de terceiros. Com nossa assistência, você pode garantir que sua empresa esteja em conformidade com todas as leis e regulamentos, minimizando o risco de multas e penalidades. Fale conosco para mais informações.  Escrito por: Renan Vieira Gomes  | Analista de Gestão de Riscos com Terceiros 

Ergonomia no trabalho tem se tornado uma prioridade crescente nas empresas que buscam criar um ambiente de trabalho seguro e saudável. Ao compreenderem a importância da ergonomia no bem-estar dos trabalhadores, essas organizações conseguem não apenas melhorar a qualidade de vida dos colaboradores, mas também obter ganhos significativos em termos de produtividade, especialmente na Gestão de Terceiros, contribuindo diretamente para o sucesso organizacional. Neste artigo, discutiremos o papel crucial da ergonomia no trabalho, analisando como sua correta aplicação promove a saúde dos colaboradores e impulsiona a produtividade. LEIA MAIS: Guia completo sobre a Gestão de Terceiros O que é Ergonomia?  A ergonomia é uma ciência multidisciplinar que busca adaptar o ambiente de trabalho às características físicas e psicológicas dos trabalhadores. A origem do termo "ergonomia" vem do grego "ergon" (trabalho) e "nomos" (leis), significando as "leis do trabalho".   A principal meta da ergonomia é criar condições laborais que minimizem o risco de lesões e doenças ocupacionais, ao mesmo tempo em que maximizam o conforto e a eficiência dos trabalhadores.  Diversas áreas são englobadas pela ergonomia, tais como a antropometria (medição das dimensões corporais humanas), biomecânica (estudo dos movimentos do corpo humano), psicologia ocupacional e design de produtos.   A aplicação desses conhecimentos no ambiente de trabalho, especialmente na Gestão de Terceiros, visa ajustar a postura, os movimentos repetitivos, a disposição dos equipamentos e até mesmo o layout do local de trabalho, de modo a prevenir problemas de saúde e aumentar o bem-estar dos trabalhadores. Importância da ergonomia no trabalho  A aplicação da ergonomia no trabalho é crucial para a promoção de um local seguro e saudável. A seguir, detalhamos alguns dos principais benefícios que a ergonomia pode proporcionar: > Prevenção de lesões e doenças ocupacionais Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) são problemas comuns que afetam muitos trabalhadores, especialmente aqueles que passam longas horas em posturas inadequadas ou realizando tarefas repetitivas. A ergonomia visa minimizar esses riscos ao ajustar o ambiente e as práticas de trabalho para reduzir a pressão física sobre o corpo. O uso adequado de cadeiras ergonômicas, mesas ajustáveis e a disposição correta de monitores e teclados são exemplos de como a ergonomia pode prevenir problemas de saúde. > Melhoria do bem-estar e satisfação dos trabalhadores A redução de desconfortos físicos, como dores nas costas, pescoço ou ombros, e a criação de um espaço de trabalho mais confortável e acolhedor, resultam em colaboradores mais satisfeitos e motivados. Essa satisfação está diretamente ligada a um aumento na qualidade do trabalho e à redução de erros, pois trabalhadores confortáveis tendem a estar mais concentrados e engajados em suas atividades. > Promoção da inclusão e acessibilidade A ergonomia também desempenha um papel fundamental na promoção da inclusão no ambiente de trabalho, garantindo que pessoas com diferentes capacidades físicas possam desempenhar suas funções de maneira eficaz. A adaptação do ambiente de trabalho para atender às necessidades específicas de cada colaborador não só promove a acessibilidade, mas também valoriza a diversidade dentro da empresa.  Como a ergonomia auxilia no aumento de produtividade  A ergonomia, além de ser uma ferramenta fundamental para a saúde e segurança dos trabalhadores, tem um impacto direto na produtividade. Quando as condições de trabalho são adaptadas às necessidades físicas e cognitivas dos colaboradores, eles conseguem desempenhar suas funções com mais eficiência e menos desgaste. Este equilíbrio entre conforto e funcionalidade não só melhora a qualidade do trabalho realizado, como também reduz a ocorrência de erros e retrabalhos.  A seguir, exploraremos como a ergonomia, aplicada de maneira estratégica, pode transformar o ambiente de trabalho em um espaço onde a produtividade atinge seu potencial máximo.  Redução da fadiga e aumento da eficiência  trabalhadores que operam em um ambiente ergonomicamente adequado tendem a se cansar menos, pois o esforço físico é minimizado. A redução da fadiga física e mental permite que os trabalhadores mantenham a produtividade ao longo do dia.   Por exemplo, a disposição correta de ferramentas e equipamentos pode reduzir o tempo gasto em tarefas repetitivas e eliminar movimentos desnecessários, permitindo que os funcionários completem suas tarefas de forma mais rápida e eficiente.  Melhoria na qualidade do trabalho A ergonomia não apenas previne lesões, mas também melhora a qualidade do trabalho realizado. Trabalhadores que não estão sobrecarregados por desconfortos físicos ou estresse tendem a ser mais precisos e cometer menos erros.   Isso é particularmente importante em atividades que exigem alta concentração ou habilidades motoras finas, como o trabalho em linhas de montagem ou na operação de equipamentos sensíveis.  Redução de ausências por doença A aplicação de princípios ergonômicos no local de trabalho pode reduzir significativamente a incidência de doenças ocupacionais, resultando em menos ausências e licenças médicas. Isso tem um impacto direto na produtividade da empresa, pois uma força de trabalho saudável e presente é essencial para manter os níveis de produção e qualidade.   Além disso, a redução de ausências também diminui a necessidade de substituições temporárias ou sobrecarga de outros colaboradores, contribuindo para um ambiente de trabalho mais equilibrado e sustentável.  Maior retenção de talentos Empresas que investem em ergonomia demonstram preocupação com o bem-estar de seus colaboradores, o que pode resultar em maior satisfação e lealdade dos funcionários. Trabalhadores satisfeitos são menos propensos a buscar outras oportunidades de emprego, o que reduz a rotatividade e os custos associados ao recrutamento e treinamento de novos funcionários.   Além disso, um ambiente de trabalho ergonomicamente projetado pode ser um diferencial competitivo na atração de novos talentos.  Importância da NR 17  A Norma Regulamentadora nº 17 (NR 17), estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, é um dos principais marcos legais relacionados à ergonomia no Brasil, definindo as condições mínimas que as empresas devem observar para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores.   Essa norma estabelece diretrizes para a organização do trabalho, o mobiliário, os equipamentos e as condições ambientais no ambiente de trabalho, com o objetivo de adaptar as atividades às características psicofisiológicas dos trabalhadores. Os principais pontos abordados pela NR 17 incluem:  Postura no trabalho: regras para a escolha e disposição de mobiliário, como cadeiras e mesas, que permitam ao trabalhador manter uma postura adequada durante o trabalho.  Esforços repetitivos: orientações sobre a organização do trabalho para evitar a sobrecarga física e mental dos trabalhadores, incluindo pausas adequadas e variação de atividades.  Condições ambientais: requisitos para a iluminação, temperatura, e ventilação no ambiente de trabalho, garantindo que esses fatores não prejudiquem a saúde e o conforto dos trabalhadores.  A implementação da NR 17 é essencial para garantir que as condições de trabalho estejam em conformidade com as melhores práticas ergonômicas, promovendo a saúde e segurança dos trabalhadores. O cumprimento da NR 17 contribui para a redução de acidentes e doenças ocupacionais, além de melhorar o conforto dos colaboradores, o que impacta diretamente na produtividade.   LEIA MAIS: Entenda a relação entre os riscos ergonômicos, doenças do trabalho e NR 17 Empresas que aderem à NR 17 não só cumprem suas obrigações legais, mas também investem na criação de um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente. A adoção de práticas ergonômicas adequadas, conforme previsto na NR 17, é um diferencial importante para empresas que buscam se destacar em termos de saúde e segurança no trabalho, além de contribuir para a retenção e motivação dos colaboradores.  Treinamento na NR 17 e análise ergonômica do trabalho  A implementação eficaz da NR 17 exige um compromisso contínuo das empresas com a capacitação e educação de seus colaboradores. O treinamento na NR 17 e a realização de análises ergonômicas do trabalho (AET) são ferramentas essenciais para garantir que as normas sejam compreendidas e aplicadas corretamente no dia a dia. Treinamento na NR 17 Deve ser direcionado a todos os níveis da organização, desde gestores até operadores, e incluir a compreensão dos requisitos da norma, a identificação de riscos ergonômicos e a adoção de medidas preventivas. Esse treinamento também é uma oportunidade para promover uma cultura de segurança e saúde no ambiente de trabalho, engajando os colaboradores na busca por um ambiente mais seguro e saudável. Análise ergonômica do trabalho (AET) A análise ergonômica do trabalho (AET), uma exigência da NR 17, deve ser conduzida por profissionais qualificados em ergonomia. Esse processo envolve uma avaliação detalhada das condições de trabalho, considerando fatores como postura, esforços físicos, organização do trabalho e condições ambientais. O principal objetivo da AET é identificar e mitigar riscos ergonômicos, propondo soluções práticas que assegurem a conformidade com a NR 17. Além disso, a AET promove melhorias contínuas no ambiente de trabalho, ajudando a prevenir lesões e doenças, otimizando processos e aumentando a eficiência e a produtividade.   Portanto, a capacitação por meio de treinamento e a AET são elementos cruciais para o cumprimento e aplicação das normas ergonômicas no ambiente de trabalho. Esses processos não apenas garantem a conformidade legal, mas também fomentam uma cultura de segurança e saúde, envolvendo todos os níveis da organização na construção de um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente. Conclusão  A ergonomia no trabalho é um componente vital na construção de ambientes seguros, saudáveis e produtivos. Ao focar na adaptação do ambiente de trabalho às necessidades dos colaboradores, a ergonomia previne lesões e doenças ocupacionais, reduzindo absenteísmo e aumentando a satisfação e eficiência dos trabalhadores.   A Norma Regulamentadora nº 17 (NR 17) reforça a importância dessas práticas, estabelecendo diretrizes claras que, quando seguidas, promovem a saúde e a segurança no trabalho.  Investir em treinamento contínuo e na análise ergonômica do trabalho (AET) é essencial para garantir que essas normas sejam efetivamente implementadas, criando uma cultura de segurança que valoriza o bem-estar dos colaboradores.   Em última análise, empresas que adotam a ergonomia como parte integrante de sua estratégia de saúde e segurança no trabalho colhem benefícios não apenas em termos de conformidade legal, mas também em termos de aumento da produtividade, retenção de talentos e criação de um ambiente de trabalho mais harmonioso e sustentável.  Como a Bernhoeft pode ajudar?  A Bernhoeft é uma empresa especialista na Gestão de Terceiros e é referência no mercado, sempre oferecendo soluções ágeis e descomplicadas. Contamos com uma equipe especializada e estamos sempre atentos às atualizações normativas.   Assim, realizamos a análise documental referente à saúde e segurança do trabalho a fim de verificar a conformidade com a legislação pertinente. Entre em contato conosco e saiba como podemos ser parceiros na promoção da saúde e segurança do trabalho.  Escrito por: Daniela Siqueira | Analista de Gestão de Riscos com Terceiros