Demonstrando nosso compromisso, apresentamos, mais uma vez, informações completas sobre o Relatório de Transparência e Igualdade Salarial de Mulheres e Homens para o 2º semestre de 2024. O relatório completo pode ser visto no link a seguir: Relatório de Transparência e igualdade salarial Ou na imagem abaixo. Também deixamos disponível o relatório do 1º semestre: Primeiro relatório de transparência e igualdade salarial De acordo com o relatório, comprovamos que somos uma empresa comprometida com a equidade de gênero, empregando mais mulheres. Pela segunda vez consecutiva, quando mulheres e homens ocupam o mesmo cargo, nosso cenário é de equivalência total.
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A cadeia de suprimentos é parte de uma atmosfera conectada pelo trabalho, não é possível falar sobre uma pauta tão importante como ESG sem mencionar todos que estão direta ou indiretamente ligados à empresa. A crescente preocupação com as mudanças climáticas, a escassez de recursos naturais, consumidores cada vez mais conscientes e exigentes, governos preocupados com as pautas ambientais e sociais, têm gerado uma onda de transformação no mercado, é sobre isso que vamos falar hoje. O termo ESG (Environmental, Social e Governance), tornou-se um fator determinante na tomada de decisão de investidores e consumidores. Dados globais apontam um aumento significativo nos investimentos em empresas com foco em sustentabilidade. Fundos de investimento ESG ultrapassaram marcas bilionárias, e empresas de diversos setores estão incorporando critérios ESG em suas estratégias de negócios. No Brasil, a adesão ao ESG também tem se intensificado. Empresas de diversos setores, como energia, mineração, agronegócio e financeiro, têm desenvolvido iniciativas para melhorar seu desempenho ambiental e social. A criação do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) pela B3, a bolsa de valores brasileira, foi um marco importante para o desenvolvimento do mercado de ações sustentáveis no país. A cadeia de fornecedores engloba todas as empresas e processos envolvidos na criação de um produto ou serviço, desde a extração de matérias-primas até a entrega ao consumidor final. Ao longo dessa cadeia, diversas oportunidades e desafios relacionados à sustentabilidade podem surgir. Você pode estar se perguntando, se o caminho é tão complexo, por que integrá-los nessas práticas? A resposta é simples, todos que fazem parte da materialização do produto, devem fazer parte da agenda ESG. Estamos falando de todos cooperando para um objetivo em comum. Na prática, como trazer essa sustentabilidade para a cadeia de fornecedores? Antes de levar as práticas para o fornecedor, é preciso que a empresa dê o exemplo. O discurso ESG precisa estar dentro do propósito/objetivo da organização, seja por ética, lucro ou pressão do mercado. Quando a empresa consegue incorporar e materializar a sustentabilidade internamente, aí é possível pensar na cadeia de suprimentos, tendo em vista sempre o diálogo estreito com a alta gestão. É essa cúpula que tornará palpável a agenda ESG de dentro para fora. "ESG veio para ficar, é o caminho para o negócio ter perenidade" Marcell Gameiro - Citrosuco. Com isso em mente, pense: o que será priorizado dentro dessas práticas? Como será feito? Como começar? Começamos pela fundamentação? Partimos para a prática? Mapeamento e avaliação da cadeia de fornecedores: Identificação: mapear todos os fornecedores, desde os diretos até os indiretos, e compreender suas atividades e impactos faz parte do roadmap de uma estratégia que deve alcançar os fornecedores. Avaliação: observe o desempenho de cada fornecedor em relação aos critérios ESG que a sua empresa deseja atingir. Entenda quais podem entrar no roadmap traçado e lembre-se que você está buscando adequação do fornecedor aos seus objetivos, isso deve evitar que você haja como autoridade. Estabelecimento de critérios e expectativas: Definição de critérios: os critérios de adequação devem ser claros e mensuráveis. Esses critérios podem incluir aspectos como redução de emissões de carbono, uso de energia renovável, gestão de resíduos, direitos humanos e diversidade. Comunicação: comunicar de forma transparente aos fornecedores as expectativas da empresa em relação à sustentabilidade é um passo fundamental no processo e muitas vezes negligenciado. Colaboração e desenvolvimento de fornecedores: Capacitação: a empresa precisa chegar junto ao fornecedor, é mostrar o caminho e acompanhá-lo. O que observamos muito são empresas que exigem adequações de seus fornecedores, mas não oferece recursos materiais ou intelectuais para que eles consigam esse objetivo. Incentivos: embora a melhoria seja benéfica para o fornecedor, ele se adequará ao seu modelo de estratégia para atingir um objetivo da organização. Por isso é interessante criar programas de incentivos que demonstrarem um bom desempenho em relação à sustentabilidade. "Aqui na Citrosuco nós temos uma meta pública de ter 100% da fruta certificada até 2030. Em vez de falar ao fornecedor sobre essa meta, eu vou na propriedade dele, faço uma revisão com todos os erros e melhorias observados, e deixa um relatório de como corrigir. Nós acompanhamos essa jornada e ajudamos financeiramente com a primeira certificação." A Citrosuco não fala ''auditoria'', Marcell Gameiro, gerente de compras na empresa, explica que o termo causa estranheza e dá a sensação de punição. Adotar uma linguagem que atenue essa percepção é parte importante da abordagem. Parcerias: estabelecer parcerias com outras empresas e organizações para compartilhar conhecimento e recursos é uma boa decisão diante da natureza da temática (ESG) e de seu caráter tão novo e desafiador. Monitoramento e avaliação Indicadores: definir indicadores-chave de desempenho (KPIs) para acompanhar o progresso dos fornecedores em relação às metas de sustentabilidade é um passo ao mesmo tempo importante e complexo. Pergunte-se: Por que estou fazendo? Para quem estou fazendo? E obtenha resultados melhores. Relatórios: solicitar relatórios de sustentabilidade periódicos dos fornecedores para avaliar seu desempenho e ajudá-los nessa construção reafirma a intenção, a parceria e o desejo de construir em conjunto. Exemplos de práticas concretas No setor de vestuário, por exemplo, solicitar que os fornecedores utilizem algodão orgânico, reduzam o consumo de água no processo de tingimento e garantam condições de trabalho justas nas fábricas, podem ser iniciativas requeridas pela empresa contratante para que se atinja o objetivo ESG. No setor de alimentos, estabelecer parcerias com agricultores locais para garantir o abastecimento de produtos orgânicos e de temporada, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa associada ao transporte de alimentos, são exemplos de reinvindicações que podem ser solicitadas pela organização. Já no setor de tecnologia, determinar que os fornecedores utilizem materiais reciclados na fabricação de equipamentos eletrônicos e implementem programas de coleta e reciclagem de produtos ao final de sua vida útil é um terceiro bom exemplo de como atingir a agenda ESG. Lembrando que o caminho entre demandar e conseguir, há um fornecedor que pode não saber pode onde começar. Há um fornecedor que não consegue o básico, por exemplo, gerir os seus funcionários de maneira correta (é aí que entra a gestão de terceiros). É aí que entram aqueles passos já mencionados por aqui: organizar workshops, palestras, tira-dúvidas, gestão em campo e o que mais for necessário de acordo com o objetivo da empresa. Prepare-se para alguns desafios A implementação de práticas de sustentabilidade na cadeia de fornecedores, embora seja um caminho promissor, não está isenta de desafios, muito pelo contrário, você já deve ter percebido alguns deles ao longo desse texto. Portanto, compreender o que te espera e desenvolver estratégias que seja eficaz no controle desses desafios é importante. Desafios Custos: a transição para práticas mais sustentáveis pode envolver investimentos iniciais significativos, como a aquisição de novas tecnologias ou a adaptação de processos. A resistência de alguns fornecedores em arcar com esses custos pode ser um obstáculo. Complexidade da cadeia: cadeias de fornecimento globais e complexas dificultam o rastreamento e a gestão de todos os elos. A falta de visibilidade pode tornar a implementação de práticas sustentáveis mais desafiadora. Padrões e certificações: esses tópicos podem gerar confusão e sobrecarga para as empresas. A escolha dos padrões mais adequados e a obtenção das certificações requerem tempo e recursos. Resistência à mudança: sem dúvidas é um desafio comum em qualquer organização. A implementação de novas práticas pode encontrar resistência tanto por parte dos fornecedores quanto dos próprios colaboradores. Aqui entra, sem dúvidas, um trabalho de difundir as ideias e os objetivos da empresa quanto à agenda ESG e o porquê o fornecedor deve seguir. Métricas e indicadores: a definição de métricas e indicadores de desempenho claros e relevantes para medir o progresso em direção aos objetivos de sustentabilidade pode ser complexa. Balanço entre sustentabilidade e competitividade: é preciso encontrar um equilíbrio entre as iniciativas de sustentabilidade e a necessidade de manter a competitividade no mercado. Considerações Envolvimento da alta gestão é fundamental para garantir o sucesso das iniciativas de sustentabilidade. A alta direção deve estar comprometida com a causa e alocar os recursos necessários. Costumamos afirmar que o movimento ESG é de dentro para fora, de cima pra baixo; Comunicação transparente e comunicação aberta com todos os stakeholders, incluindo fornecedores, clientes, colaboradores e a sociedade em geral, é essencial para construir confiança e apoio; Colaboração com outros atores da cadeia de valor, como empresas, governos e organizações da sociedade civil, pode acelerar a implementação de práticas sustentáveis; Paciência e persistência, pois, a transformação da cadeia de fornecedores é um processo gradual que exige resiliência. É importante celebrar pequenas vitórias e ajustar as estratégias conforme necessário; A capacidade de adaptar as estratégias às mudanças do mercado e às novas tecnologias é fundamental para o sucesso a longo prazo. Como abordar os fornecedores sobre as práticas de sustentabilidade? Tente uma abordagem clara, colaborativa e educativa, considerando que nem todos os fornecedores estão familiarizados com o tema ou sabem por onde começar. O primeiro passo é comunicar de forma transparente o compromisso da empresa contratante com a sustentabilidade, explicando que essa é uma prioridade estratégica e que se espera que os parceiros de negócios também compartilhem esse objetivo. Reforce que a implementação de práticas sustentáveis não é apenas uma exigência da empresa, mas uma oportunidade de gerar valor para ambos os lados, aumentando a eficiência, a confiança e a competitividade no mercado. Ao abordar o tema, evite uma postura impositiva. Em vez disso, promova uma conversa aberta para entender o nível atual de conhecimento e práticas dos fornecedores em relação à sustentabilidade. Pergunte sobre as iniciativas que já estão em andamento e apoio para identificar áreas de melhoria. A criação de um plano de ação em conjunto, com metas claras, pode ser uma boa solução, além de oferecer recursos como guias, workshops e treinamentos para ajudar os fornecedores a compreenderem melhor o que é sustentabilidade e como podem ser incorporados aos seus processos. Outro ponto importante é mostrar que práticas sustentáveis vão além do cumprimento de critérios legais, englobando também questões de eficiência energética, gestão de resíduos, uso responsável de recursos naturais e práticas sociais justas. Oferecer exemplos práticos e acessíveis que estejam de acordo com a realidade de cada fornecedor pode facilitar o processo de adesão, mostrando que é possível adotar medidas progressivas, começando por mudanças simples, e evoluindo para práticas mais sofisticadas ao longo do tempo. A comunicação contínua e o monitoramento dos progressos são fundamentais. É necessário acompanhar de perto a evolução das práticas adotadas pelos fornecedores, fornecendo feedbacks construtivos e ajustando o suporte conforme necessário. Incentivar a troca de experiências e boas práticas entre diferentes fornecedores também pode ser uma estratégia interessante, criando um ambiente de cooperação e aprendizado. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=ruTcPLxl7kk[/embed] O tema ''Sustentabilidade na cadeia de suprimentos" esteve presente no GRT Experience 2024 — O maior congresso de Gestão de Terceiros do Brasil. No vídeo acima você sente um pouco de como foi o evento, porque saber mesmo, só estando presente. Foi troca de experiências, de ideias e de conhecimento e, acima de tudo, uma vontade geral em estar junto falando sobre Gestão de Terceiros. Próximo ano tem a terceira edição e nós já liberamos a inscrição para receber os informativos em primeira mão.
SAIBA MAISVocê sabe o tamanho do risco financeiro que uma revisão de passivos contingentes pode prever? Em uma dinâmica corporativa marcada por acontecimentos diários, grandes empresas costumam enfrentar litígios frequentes, seja em âmbito trabalhista ou cível, a gestão eficaz desses passivos pode ser a diferença entre um balanço saudável e sérios prejuízos financeiros. Os passivos contingentes são obrigações em potencial que podem ou não se concretizar, dependendo do resultado de eventos futuros. Por isso sua natureza imprecisa. Um exemplo típico é um processo judicial em andamento: se a empresa for condenada, terá que pagar uma indenização; caso contrário, essa dívida não se materializa. Para grandes corporações, esses passivos são especialmente relevantes, pois podem envolver valores significativos e impactar diretamente sua estabilidade financeira. Além disso, sem o controle adequado, o passivo contingente pode ser subavaliado ou até mesmo negligenciado, expondo a empresa a riscos financeiros consideráveis. É aqui que entra a auditoria do passivo como uma ferramenta em potencial para mitigar esses riscos. A auditoria do passivo não só identifica fraudes e incoerências contábeis, como também oferece uma visão imparcial sobre as obrigações potenciais da empresa, permitindo uma gestão financeira transparente. Por meio da revisão contínua dos passivos, as grandes empresas conseguem se preparar para o futuro, provisionando corretamente seus passivos e evitando surpresas que podem determinar um dispêndio financeiro considerável. Em um mundo de negócios altamente competitivo, essa prática não é apenas um diferencial — é uma necessidade estratégica. O papel da Auditoria do Passivo na detecção de riscos financeiros A auditoria do passivo consegue identificar riscos financeiros que passaram despercebidos pela gestão. Esses riscos, muitas vezes ocultos, em passivos contingentes e obrigações não provisionadas corretamente, podem impactar de forma preocupante a saúde financeira da organização. Dois aspectos importantes nesse processo são a identificação de fraudes e a prevenção de manipulações contábeis. Auditoria e identificação de fraudes Fraudes envolvendo passivos judiciais são um dos maiores perigos financeiros para grandes corporações. Quando não há um controle rigoroso sobre os passivos contingentes, abre-se espaço para práticas fraudulentas, como a subavaliação ou ocultação desses passivos. Isso pode ocorrer de diversas formas: uma gestão pode intencionalmente não registrar um passivo judicial significativo, ou registrar um valor inferior ao realmente devido. A auditoria age com transparência na detecção desses tipos de fraudes ao revisar cuidadosamente as obrigações potenciais, verificando se todos os passivos foram devidamente registrados e se os valores provisionados refletem a realidade dos processos judiciais em andamento. Fraudes que passam despercebidas, como a ocultação de um grande passivo trabalhista, podem resultar em sérios impactos financeiros, especialmente se o passivo não for descoberto até o momento da execução de uma sentença judicial. Nesses casos, a empresa pode se ver diante de uma dívida inesperada, que afeta diretamente seu fluxo de caixa e sua capacidade de operação. Por meio de uma auditoria cuidadosa, é possível não apenas evitar tais surpresas, mas também prevenir que erros internos venham à tona apenas após causarem danos irreversíveis à organização. Empresas que adotam práticas sólidas de auditoria do passivo mostram ao mercado que estão comprometidas com a integridade e a transparência de suas finanças. Auditoria do passivo no controle contábil Outro risco associado à falta de uma auditoria rigorosa dos passivos é a manipulação contábil, onde a gestão pode usar os passivos contingentes como uma forma de ajustar artificialmente os resultados financeiros da empresa. As manipulações contábeis relacionadas a passivos podem incluir o registro inadequado ou intencionalmente tardio de obrigações futuras, a não contabilização correta de passivos decorrentes de processos judiciais e a ausência de provisões adequadas. Esse tipo de prática pode inflar temporariamente o valor da empresa, mas, a longo prazo, coloca em risco tanto a credibilidade da organização quanto sua viabilidade financeira. A auditoria rigorosa atua assegurando que todas as obrigações sejam contabilizadas conforme as normas contábeis (como o CPC 25 ou o IAS 37) e que não haja discrepâncias entre os relatórios financeiros e a realidade dos passivos. Além disso, uma auditoria também proporciona transparência nos balanços financeiros. Isso não só fortalece a confiança de investidores, acionistas e outras partes interessadas, como reduz a exposição da empresa a sanções regulatórias, auditorias fiscais e processos legais decorrentes de informações financeiras incorretas. Empresas que manipulam passivos contábeis podem enfrentar consequências severas, incluindo investigações por órgãos reguladores e perdas financeiras substanciais decorrentes de ajustes retroativos nos balanços. Os passivos contingentes em processos trabalhistas Esse tópico representa uma das áreas mais complexas e imprevisíveis para grandes empresas. Litígios trabalhistas podem gerar passivos inesperados que, quando mal administrados, trazem consequências financeiras graves. Isso ocorre porque, diferentemente de outras áreas, as ações trabalhistas costumam envolver uma ampla variedade de reivindicações, como pagamento de horas extras, indenizações por danos morais, adicional de insalubridade, entre outros. Muitos desses passivos surgem de disputas que se arrastam por anos, e os valores das condenações podem crescer significativamente ao longo do tempo devido a correções monetárias, juros e encargos legais. Empresas de grande porte costumam enfrentar um grande volume de litígios trabalhistas, e a gestão inadequada desses passivos pode resultar em uma subavaliação do risco financeiro. Se não forem identificados e monitorados corretamente, esses passivos podem se materializar repentinamente, impactando de forma crítica o balanço da empresa. Nesse contexto, a precisão nos cálculos judiciais é de extrema importância. Processos trabalhistas envolvem variáveis difíceis de prever, como diferentes interpretações de leis, acordos coletivos e precedentes judiciais. Além disso, os valores podem escalar rapidamente quando considerados aspectos como correções monetárias e juros de mora. O correto provisionamento dos passivos trabalhistas é fundamental para proteger o fluxo de caixa da empresa. Quando a organização falha em contabilizar adequadamente essas obrigações futuras, pode acabar enfrentando surpresas financeiras que afetam sua liquidez e, em alguns casos, comprometem sua capacidade de honrar outras obrigações. Passivos contingente em processos cíveis Os passivos contingentes em processos cíveis representam outra área crítica para grandes empresas, especialmente aquelas que mantêm um grande volume de contratos e transações comerciais. Litígios cíveis, como disputas contratuais, indenizações por danos materiais ou morais, e questões relacionadas a propriedades ou direitos autorais, podem gerar passivos contingentes que, quando não adequadamente gerenciados, colocam em risco o patrimônio das empresas. Diferente dos passivos trabalhistas, que normalmente envolvem relações com funcionários, os processos cíveis costumam abarcar uma ampla gama de partes interessadas, como fornecedores, parceiros comerciais, clientes e até concorrentes. Esses litígios podem gerar passivos contingentes significativos, especialmente quando envolvem contratos de grande valor ou processos com potenciais indenizações elevadas. Um exemplo comum são disputas contratuais, que podem surgir em situações como falhas na execução de acordos comerciais, atrasos em projetos ou não cumprimento de cláusulas contratuais. Em muitos desses casos, a empresa pode ser responsabilizada por indenizações significativas ou pelo pagamento de multas contratuais. Um aspecto a ser observado da gestão desses passivos é a revisão periódica dos litígios cíveis em andamento. Essa revisão permite à empresa manter uma visão atualizada sobre suas possíveis obrigações financeiras futuras, mitigando os riscos de subprovisionamento. A revisão contínua também assegura que os provisionamentos sejam adequados às circunstâncias atuais de cada litígio. Durante o curso de um processo cível, novos fatos podem surgir, decisões parciais podem ser proferidas, e a probabilidade de condenação pode variar conforme o andamento do caso. Uma empresa que revisa periodicamente seus passivos cíveis têm a vantagem de ajustar seus provisionamentos de acordo com essas mudanças, o que proporciona maior precisão financeira e evita surpresas. Portanto, a revisão periódica oferece à alta gestão uma visão clara do cenário de riscos financeiros que a empresa enfrenta, possibilitando a adoção de estratégias preventivas ou de negociação. Em muitos casos, uma revisão aprofundada dos passivos cíveis pode até mesmo revelar a necessidade de resolver disputas antes da fase de julgamento, por meio de acordos extrajudiciais. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=Fwz287ciy4M[/embed] Pioneiros em Cálculos Judiciais, costumamos pensar que não há um problema que não seja solucionado por nossa equipe. Atuamos em processos trabalhistas, cíveis e estratégicos, na parte de consultoria e cálculos, com comprometimento, experiência e tecnologia ao nosso dispor. O blog foi escrito no intuito de alertá-los sobre os passivos contingentes que podem ser identificados e tratados se observados com antecedência. A auditoria do passivo faz parte do nosso escopo e pode ser contratado a qualquer momento. Caso você ainda tenha dúvida ou quer entender melhor como o serviço é um diferencial para a sua empresa, você pode agendar uma reunião com a nossa especialista, sem compromisso algum: Falar com Iris Arruda
SAIBA MAISNos últimos anos, as inovações tecnológicas têm transformado várias áreas, incluindo a saúde e segurança do trabalho (SST). A crescente integração de inteligência artificial (IA) e internet das coisas (IoT) no ambiente laboral está revolucionando a forma como as empresas monitoram, previnem e gerenciam riscos ocupacionais, além de aprimorar a gestão de riscos com terceiros. Essas tecnologias emergentes proporcionam soluções avançadas que não apenas aumentam a eficiência das operações, mas também elevam significativamente os padrões de segurança, contribuindo para a redução de acidentes e a promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável. Neste artigo, exploraremos as principais maneiras pelas quais as inovações tecnológicas podem contribuir para a gestão dos riscos ocupacionais nas empresas. LEIA MAIS: Guia completo sobre a Gestão de Terceiros Monitoramento em tempo real na Gestão de Terceiros No campo de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), a utilização de dispositivo internet das coisas oferece uma ampla gama de soluções para o monitoramento em tempo real de diferentes aspectos do ambiente de trabalho. A seguir, estão os principais exemplos de como essas tecnologias podem ser aplicadas: Monitoramento de temperatura e umidade com sensores Sensores como o DHT22 e o BME280 são amplamente usados para monitorar as condições de temperatura e umidade em tempo real. Esses dispositivos são integrados a sistemas IoT que emitem alertas quando os níveis ultrapassam os limites seguros, garantindo um ambiente de trabalho mais saudável e seguro. Monitoramento da qualidade do ar Sensores de gás, como o MQ-135, são capazes de medir a presença de gases perigosos, como CO2, amônia e compostos voláteis. Detectores inteligentes de fumaça e monóxido de carbono também podem ser conectados a redes IoT para enviar alertas imediatos quando níveis anormais são detectados, permitindo ações rápidas para proteger os trabalhadores. Monitoramento de níveis de ruído Dispositivos como decibelímetros são usados para medir o nível de ruído em tempo real. Quando integrados a sistemas IoT, esses dispositivos podem enviar notificações automáticas sempre que o ruído ultrapassar os limites seguros, contribuindo para a preservação da saúde auditiva dos funcionários. Monitoramento de equipamentos Sensores de vibração, temperatura e desgaste podem ser usados para monitorar o estado dos equipamentos em tempo real. Esses dispositivos ajudam a identificar problemas mecânicos antes que causem falhas graves ou acidentes, possibilitando a manutenção preventiva. Dispositivos eletrônicos vestíveis (Wearables) Wearables, como relógios inteligentes e pulseiras, monitoram os sinais de proteção dos trabalhadores, como proteção cardíaca e níveis de estresse. Além disso, esses dispositivos podem detectar quedas ou movimentos bruscos, enviando alertas imediatos em caso de acidentes, o que permite uma resposta rápida em emergências. Essas tecnologias de monitoramento em tempo real desempenham um papel crucial na melhoria da gestão de riscos ocupacionais, permitindo um ambiente de trabalho mais seguro e controlado. Inteligência artificial na análise de dados e previsão de riscos A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando a gestão de riscos com terceiros, especialmente através de sua capacidade de realizar análises preditivas. Ao combinar dados históricos com informações em tempo real, a IA é capaz de identificar padrões que indicam a probabilidade de eventos perigosos. Essa capacidade é alimentada por algoritmos de aprendizado de máquina, que conseguem reconhecer padrões complexos em grandes volumes de dados. A seguir, destacam-se os principais aspectos desse processo: Análise preditiva com IA A IA pode ser usada para analisar dados históricos de acidentes e quase-acidentes, identificando fatores comuns como condições climáticas, horários, tarefas executadas e o nível de experiência dos trabalhadores envolvidos. Com base nesses padrões, a IA consegue prever quais situações têm maior probabilidade de resultar em acidentes futuros e sugerir medidas preventivas, como mudanças nos turnos de trabalho ou treinamentos adicionais. Integração de sensores IoT e IA no monitoramento de riscos Sensores IoT e outros dispositivos conectados monitoram o ambiente de trabalho em tempo real. A IA processa esses dados para identificar condições anormais que possam representar um risco iminente. Um exemplo é a aplicação na mineração, onde a IA já é usada para prever desmoronamentos. Sensores monitoram pressão, umidade e vibrações nas paredes da mina, e a IA analisa esses dados para identificar padrões de risco, permitindo a evacuação dos trabalhadores antes que o acidente ocorra. SAIBA MAIS: As novas tendências tecnológicas e ESG na gestão de terceiros Desafios na aplicação de IA na previsão de riscos Qualidade dos dados: para que a IA funcione de forma eficaz, os dados devem ser precisos, completos e atualizados. Dados incorretos ou incompletos podem resultar em previsões erradas, como falsos alarmes ou a falha em detectar riscos reais. Interpretação dos resultados: embora a IA possa identificar padrões e fazer previsões, a decisão final cabe aos gestores de segurança. Eles precisam interpretar as informações fornecidas pela IA e agir com base nelas, o que exige um bom entendimento do funcionamento da IA e de seus possíveis vieses. A IA se destaca como uma ferramenta poderosa na prevenção de riscos, mas seu sucesso depende da qualidade dos dados e da capacidade dos gestores em utilizar os resultados de maneira eficaz. Tecnologias para treinamento em segurança do trabalho O uso de realidade aumentada e realidade virtual está revolucionando a forma como as empresas treinam seus funcionários para lidar com riscos e incidentes. Essas tecnologias proporcionam experiências imersivas e interativas, permitindo que os colaboradores pratiquem procedimentos de segurança em ambientes controlados e realistas. Abaixo, detalham-se os principais usos dessas tecnologias no contexto de segurança: Realidade aumentada para assistência em tempo real A realidade aumentada integra informações digitais ao ambiente físico, possibilitando que os trabalhadores recebam orientações diretamente no local de trabalho. Dispositivos como óculos inteligentes, smartphones e tablets permitem que os colaboradores acessem assistência em tempo real durante a execução de tarefas, assegurando a correta aplicação dos procedimentos de segurança. Na prática: A realidade aumentada pode ser utilizada em atividades diárias, como a inspeção de equipamentos críticos. Por meio de óculos inteligentes, os trabalhadores podem visualizar dados técnicos, como pressões operacionais normais, além de receber alertas sobre possíveis falhas. Esse tipo de assistência em tempo real melhora a precisão das inspeções e ajuda a prevenir acidentes graves, ao permitir a detecção precoce de problemas. Realidade virtual para treinamento imersivo A realidade virtual cria ambientes simulados nos quais os trabalhadores podem praticar procedimentos de segurança sem exposição a riscos reais. Essa tecnologia coloca os colaboradores em cenários tridimensionais que recriam com precisão o ambiente de trabalho, permitindo que eles pratiquem respostas a situações de risco, como incêndios, quedas, falhas de equipamentos e vazamentos de substâncias perigosas. Na prática: Na indústria de petróleo e gás, especialmente em plataformas offshore, onde os riscos são elevados, a realidade virtual permite treinar trabalhadores para emergências, como explosões ou vazamentos de óleo. Através de cenários que simulam o uso de EPIs, evacuações e operações de sistemas de segurança, as empresas preparam os colaboradores para atuar sob fatores estressantes, como ruídos altos e baixa visibilidade, capacitando-os para responder a situações de alta pressão. Essas tecnologias oferecem um meio eficaz de treinar trabalhadores em segurança e monitorar suas operações em tempo real, melhorando a resposta a riscos e incidentes no ambiente de trabalho. Como implementar IA e IoT na sua empresa Implementar inteligência artificial (IA) e internet das coisas (IoT) na gestão de saúde e segurança do trabalho é uma estratégia que pode transformar a forma como sua empresa lida com a prevenção de riscos e acidentes. O processo de implementação envolve várias etapas essenciais para garantir o sucesso dessas tecnologias. 1) Avaliação das necessidades O primeiro passo é realizar uma avaliação detalhada das necessidades da organização, identificando as áreas que apresentam maiores desafios de segurança e os riscos mais comuns no dia a dia. Essa etapa é crucial para alinhar as soluções de IA e IoT com as demandas reais do ambiente de trabalho, garantindo que o investimento traga resultados eficazes. 2) Escolha dos sensores e dispositivos Com as necessidades definidas, o próximo passo é selecionar os sensores e dispositivos IoT que monitorarão variáveis críticas no ambiente, como temperatura, umidade, qualidade do ar e níveis de ruído. Esses sensores devem ser instalados em pontos estratégicos e, ao mesmo tempo, precisam ser compatíveis com os sistemas de TI existentes na empresa, facilitando a integração e o fluxo de dados. A coleta desses dados em tempo real permite que a IA analise continuamente o ambiente de trabalho, identificando padrões que possam indicar riscos iminentes. 3) Integração de dados Após a instalação dos sensores, é fundamental integrar os dados coletados a uma plataforma centralizada de análise. Nesse ponto, a IA desempenha um papel fundamental ao utilizar algoritmos para processar grandes volumes de dados, identificando padrões e anomalias que poderiam passar despercebidas em análises manuais. A IA também pode ser programada para enviar alertas automáticos aos gestores e à equipe de segurança sempre que detectar condições inseguras, permitindo respostas rápidas e eficazes. 4) Treinamento da equipe Para garantir que essas tecnologias sejam bem utilizadas, é importante treinar a equipe de segurança para interpretar os dados gerados pela IA e tomar decisões apropriadas com base nos alertas. Além do treinamento técnico, pode ser necessário promover uma mudança cultural dentro da empresa, onde a segurança baseada em dados se torne parte das operações diárias. 5) Monitoramento e melhoria contínuos Por fim, o processo não termina com a implementação. É essencial monitorar continuamente o desempenho dos sistemas de IA e IoT, ajustando parâmetros conforme necessário para aprimorar a precisão e a eficácia. Com o tempo, a análise dos dados acumulados permitirá que a empresa refine suas estratégias de segurança, identificando tendências e oportunidades de melhoria. A adoção de IA e IoT no gerenciamento da segurança do trabalho não apenas ajuda a prevenir acidentes, mas também cria um ambiente mais eficiente e seguro, promovendo as melhores práticas de gestão de riscos com terceiros. Conclusão A implementação de inovações tecnológicas na gestão de saúde e segurança do trabalho (SST) oferece monitoramento contínuo, análise preditiva de riscos e otimização operacional, melhorando a segurança dos trabalhadores e reduzindo custos. No entanto, é fundamental considerar questões éticas, como a privacidade dos dados e o impacto nas responsabilidades dos colaboradores. Garantir transparência, fornecer treinamento e adotar uma abordagem ética são essenciais para assegurar uma transição tecnológica justa e inclusiva. Quando aplicadas corretamente, essas tecnologias representam um avanço significativo na prevenção de riscos e na proteção dos trabalhadores. Como a Bernhoeft pode ajudar? Somos pioneiros na Gestão de Riscos com Terceiros, com mais de 20 anos de experiência garantindo segurança e sustentabilidade, não apenas no momento da contratação de fornecedores, mas em todas as fases do contrato. Oferecemos soluções personalizadas para atender demandas específicas, auxiliando na implementação de práticas seguras e fornecendo treinamentos para garantir conformidade documental. Caso precise de apoio, entre em contato conosco. Nossa equipe de profissionais altamente qualificados está pronta para ajudá-lo a lidar com as complexidades da gestão de terceiros. Com nossa assistência, você pode garantir que sua empresa esteja em conformidade com todas as leis e regulamentos, minimizando o risco de multas e penalidades. Fale conosco para mais informações. Escrito por: Renan Vieira Gomes | Analista de Gestão de Riscos com Terceiros
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