No ambiente de trabalho, a segurança dos colaboradores é uma prioridade inquestionável. Entre os diversos desafios que as organizações enfrentam nesse cenário, os acidentes relacionados a trabalho a quente merecem uma atenção especial. As atividades que envolvem calor, chamas, soldagem e outras fontes térmicas apresentam riscos significativos se não forem devidamente gerenciadas. Nesta leitura, exploraremos estratégias cruciais para a prevenção de incidentes nesse contexto. Ao compreender os fundamentos e adotar as melhores práticas, é possível criar um ambiente de trabalho mais seguro e proteger a integridade dos colaboradores. Continue a leitura para saber mais e fortalecer a segurança na sua empresa! O que é trabalho a quente? Trabalho a quente é um termo usado para descrever qualquer atividade que envolve o uso de calor ou chamas, que podem gerar faíscas ou calor suficiente para causar um incêndio ou explosão. As atividades podem incluir soldagem, corte, brasagem, entre outros. Cada um desses processos tem suas próprias características e riscos específicos. Por exemplo, a soldagem pode produzir faíscas que podem inflamar materiais combustíveis próximos, enquanto o corte pode gerar calor suficiente para derreter metais. O trabalho a quente é notável por sua capacidade de produzir faíscas, chamas ou um nível de calor tão intenso que pode resultar em um incêndio ou até mesmo uma explosão. Isso pode ser particularmente perigoso em ambientes onde existem materiais inflamáveis ou combustíveis. É frequentemente empregado nos setores de construção e manufatura. Devido ao potencial de risco associado a essas atividades, medidas de segurança rigorosas são geralmente implementadas para prevenir acidentes. Portanto, é crucial que todos os trabalhadores envolvidos em atividades de trabalho a quente sejam devidamente treinados. Isso deve incluir treinamento sobre os riscos associados ao trabalho a quente, como usar corretamente o EPI e como responder em caso de emergência. Lembrando que a segurança deve ser sempre a prioridade máxima ao realizar qualquer tipo de trabalho a quente. Portanto, é essencial que todas as precauções sejam tomadas para minimizar o risco de acidentes. Quais os riscos envolvidos na realização do trabalho a quente? Os perigos associados ao trabalho a quente são diversos e complexos, por exemplo: Queimaduras O contato direto com chamas ou superfícies aquecidas pode resultar em queimaduras graves. Isso pode ocorrer durante a soldagem, corte ou qualquer outra atividade que envolva o uso de equipamentos de aquecimento. Incêndios Faíscas produzidas durante o trabalho a quente podem entrar em contato com materiais inflamáveis, causando incêndios. Isso é particularmente perigoso em ambientes onde materiais combustíveis estão presentes. Explosões A ignição de gases ou vapores inflamáveis pode resultar em explosões. Isso é especialmente relevante em operações que envolvem gases pressurizados ou vapores químicos. Exposição a gases tóxicos Durante o processo de trabalho a quente, podem ser produzidos gases tóxicos. A inalação desses gases pode levar a problemas de saúde a curto e longo prazo. Danos aos olhos A radiação ultravioleta produzida durante a soldagem pode causar danos aos olhos. Isso destaca a importância do uso de equipamento de proteção adequado, como máscaras de solda, vestimentas de proteção térmica, entre outros. Esses riscos sublinham a necessidade de medidas de segurança rigorosas durante o trabalho a quente, incluindo o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), treinamento adequado e práticas de trabalho seguras. Preciso treinar meus trabalhadores? entenda as NRs 18 e 34 Sim, é crucial que os trabalhadores envolvidos em atividades de trabalho a quente recebam treinamento adequado. As Normas Regulamentadoras 18 e 34, estabelecidas para garantir a segurança dessas atividades, enfatizam a importância do treinamento. A NR 18, que trata das condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, apresenta requisitos e recomendações para a realização de atividades como soldagem, corte, e outras práticas que envolvam calor. Já a NR 34 abrange as condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e reparação naval, contemplando também situações que envolvem trabalho a quente. Ela estabelece diretrizes específicas para a prevenção de acidentes e a promoção da segurança em atividades náuticas, que muitas vezes requerem procedimentos especiais. O treinamento deve ser abrangente e cobrir vários aspectos: Técnicas de trabalho a quente Os trabalhadores devem ser treinados nas técnicas específicas necessárias para realizar trabalhos a quente de maneira segura e eficaz. Identificação de perigos É essencial que os trabalhadores sejam capazes de identificar os perigos potenciais associados ao trabalho a quente. Isso pode incluir a identificação de materiais inflamáveis, a avaliação de riscos de incêndio e a compreensão dos perigos associados aos gases e vapores produzidos durante o trabalho a quente. Uso correto de equipamentos de proteção individual (EPI) O treinamento deve incluir instruções sobre o uso adequado de EPI, como máscaras de solda, luvas resistentes ao calor e aventais de proteção. Os trabalhadores devem ser treinados para entender a importância do EPI e como usá-lo corretamente para minimizar o risco de lesões. Procedimentos de emergência Em caso de um incidente, é vital que os trabalhadores saibam como responder. O treinamento deve, portanto, incluir instruções sobre procedimentos de emergência, como o uso de extintores de incêndio e a evacuação segura do local de trabalho. Este treinamento abrangente é fundamental para garantir que os trabalhadores possam realizar trabalhos a quente de maneira segura e eficaz. Além disso, ajuda a minimizar o risco de acidentes e lesões no local de trabalho. LEIA MAIS: A importância dos treinamentos de Segurança do Trabalho A importância do uso de equipamentos de proteção individual A utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) é fundamental para garantir a segurança dos trabalhadores durante as atividades de trabalho a quente. Os diferentes tipos de EPIs e suas funções: Óculos de segurança Estes são projetados para proteger os olhos dos trabalhadores contra faíscas e radiação. Eles são feitos de materiais resistentes ao calor e possuem lentes especiais que podem filtrar a radiação prejudicial. Luvas de proteção As luvas são essenciais para proteger as mãos dos trabalhadores contra queimaduras. Elas são feitas de materiais resistentes ao calor e são projetadas para oferecer uma boa aderência, permitindo que os trabalhadores manuseiem equipamentos de trabalho a quente com segurança. Aventais Os aventais protegem o corpo do trabalhador contra faíscas e calor. Eles são feitos de materiais resistentes ao fogo e são projetados para cobrir uma grande área do corpo, oferecendo uma ampla proteção. Máscaras de solda As máscaras de solda são usadas para proteger o rosto e os olhos dos trabalhadores durante a soldagem. Elas possuem um visor especial que filtra a radiação ultravioleta e infravermelha, protegendo os olhos contra danos. Além disso, as máscaras de solda protegem o rosto contra faíscas e respingos de metal derretido. Cada um desses EPIs desempenha um papel crucial na proteção dos trabalhadores contra os perigos associados ao trabalho a quente. É importante que os trabalhadores sejam devidamente treinados no uso desses equipamentos e que os EPIs sejam regularmente inspecionados e mantidos para garantir sua eficácia. Continue a leitura para aprofundar seu conhecimento. SAIBA MAIS: “Forneci o EPI, mas o funcionário não usa”, quais são os riscos e o que fazer? Procedimentos de emergência e resposta a incidentes Quando se trata de atividades que envolvem trabalho a quente, é importante estabelecer procedimentos de emergência e resposta a incidentes. A implementação de medidas eficazes pode ser a diferença entre minimizar danos e garantir a segurança dos trabalhadores em situações críticas. Planos de evacuação É essencial ter um plano de evacuação bem definido. Isso deve incluir rotas de saída claramente marcadas e pontos de encontro designados. Os trabalhadores devem ser treinados regularmente sobre esses planos para garantir que eles possam evacuar o local de trabalho de maneira rápida e segura em caso de emergência. Treinamento de primeiros socorros O treinamento de primeiros socorros é vital para garantir que os trabalhadores possam responder efetivamente se alguém se machucar. Isso pode incluir aprender a tratar queimaduras, administrar RCP e usar um desfibrilador. Equipamentos de combate a incêndios Equipamentos de combate a incêndios, como extintores e mantas de incêndio, devem estar facilmente acessíveis no local de trabalho. Os trabalhadores devem ser treinados em como usar esses equipamentos corretamente. Treinamento de resposta a emergências Além do treinamento de primeiros socorros, os trabalhadores devem ser treinados em como responder a uma variedade de emergências. Isso pode incluir aprender a usar equipamentos de proteção individual (EPI), como máscaras de respiração e roupas resistentes ao fogo, e entender os procedimentos para alertar os serviços de emergência. Administração de primeiros socorros a vítimas de queimaduras Em caso de queimaduras, é crucial que os trabalhadores saibam como administrar os primeiros socorros corretamente. Isso pode incluir resfriar a queimadura com água fria, cobrir a queimadura com um curativo estéril e buscar atendimento médico imediato. Lembrando que esses procedimentos devem ser revisados e atualizados regularmente para garantir que permaneçam eficazes e relevantes para o ambiente de trabalho. Além disso, todos os trabalhadores devem receber treinamento adequado e regular sobre esses procedimentos para garantir que estejam preparados para agir em caso de emergência. Como a Bernhoeft pode ajudar? Somos pioneiros na Gestão de Terceiros, trabalhamos há mais de 20 anos garantindo a segurança e sustentabilidade não só no momento da contratação de fornecedores, mas em todas as fases do contrato. Oferecemos soluções personalizadas, práticas, seguras e treinamentos para cumprimento normativo. Nossos especialistas capacitados apoiam na gestão de terceiros, assegurando conformidade legal, reduzindo riscos de penalidades e elevando eficiência e produtividade. Entre em contato conosco. Escrito por: Ivan Procópio | Jovem Aprendiz de Gestão de Riscos
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Mitigar riscos é a elaboração e a implementação de medidas e procedimentos para prevenir, reduzir e controlar os perigos que podem ocorrer num ambiente organizacional. É um componente fundamental para garantir ambientes de trabalho seguros e saudáveis, minimizando a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais. Analisar os riscos associados à estrutura organizacional é fundamental para trilhar um caminho direcionado à gestão eficaz de riscos. A realização de inspeções minuciosas desempenha um papel crucial nesse processo, permitindo a identificação proativa de potenciais ameaças à segurança. Essa abordagem não apenas visa cumprir padrões regulatórios, mas também busca elevar os padrões de segurança a níveis mais altos. Ao adotar uma postura proativa por meio de inspeções regulares, a organização pode antecipar e mitigar possíveis riscos antes que se tornem problemas significativos. Essas inspeções proporcionam uma visão aprofundada da integridade estrutural, identificando áreas de vulnerabilidade e garantindo que medidas corretivas sejam implementadas de maneira oportuna. Este artigo apresenta um conhecimento abrangente sobre como mitigar riscos de acidentes no ambiente de trabalho, fornecendo informações precisas e essenciais para assegurar um ambiente seguro para todos os colaboradores de uma organização. O que é mitigar riscos? A mitigar riscos é um processo preventivo que visa evitar ou reduzir os efeitos negativos de eventos incertos ou ameaças que podem afetar uma organização. Esses riscos podem ser operacionais ou processuais, e podem surgir da tomada de decisão ou de fatores externos. O objetivo de mitigar riscos é proteger os ativos, as operações, a reputação e os objetivos da organização, minimizando as perdas e potencializando as oportunidades, permitindo que a organização antecipe e previna os eventos antes que eles se tornem crises, ou que os resolva de forma eficaz caso eles ocorram. Mitigar riscos preza pela saúde da empresa, através de estratégias que envolvem identificar, avaliar, priorizar, definir, implementar e revisar as ações para lidar com cada risco. SAIBA MAIS: Bernhoeft + Supervia | Case de Sucesso! Como implementar ações para mitigar riscos? Para gerenciar os riscos que podem afetar a empresa, deve-se seguir alguns passos: identificar os riscos, avaliar a sua probabilidade e impacto, priorizar os mais críticos e definir as melhores ações para lidar com eles. Essas ações podem variar de acordo com o tipo e a gravidade do risco: Exemplos de ações: Eliminar ou evitar Eliminar ou evitar a origem do risco, mudando algum aspecto do processo, como o processo, o produto ou o serviço. Por exemplo, se você identificar um risco de acidente por parte móvel exposta de uma máquina usada na produção, pode-se instalar uma proteção adequada ou mudar o modo de operação. Essa ação é recomendada para riscos de alta probabilidade e alto impacto, que não podem ser tolerados e precisam de ações imediatas. Mitigar Diminuir a possibilidade ou a consequência do risco, adotando medidas preventivas, corretivas ou de emergência. Por exemplo, se você identificar um risco de contaminação ambiental por algum resíduo gerado na empresa, pode-se adotar medidas como o tratamento adequado dos resíduos, o monitoramento da qualidade do ar, da água e do solo, e a elaboração de planos de emergência em casos de vazamentos ou derramamentos. Essa ação é recomendada para riscos de média probabilidade e médio impacto, que podem ser gerenciados ou reduzidos. Aceitar o risco Reconhecer e aceitar o risco e as suas consequências, sem tomar nenhuma medida. Por exemplo, se você identificar um risco de absenteísmo na sua empresa, você pode considerar que ele é baixo e que não afeta significativamente o seu negócio, e decidir não fazer nada a respeito. Essa ação é recomendada para riscos de baixa probabilidade e baixo impacto, que podem ser tolerados ou ignorados. Transferir o risco Transferir parte ou toda a responsabilidade ou o impacto do risco para outra parte, como um fornecedor adequado. Por exemplo, a contratação de um seguro patrimonial de proteção em caso de incêndios. É recomendada para riscos de baixa probabilidade e alto impacto, que podem ser compartilhados ou reduzidos. Auditoria de Campo: estratégia para a mitigar riscos Os objetivos da auditoria de campo estão interligados com a mitigação de riscos. As auditorias de campo podem ser realizadas como uma maneira de preparar um plano para a mitigar riscos, devido a sua capacidade de fornecer uma visão abrangente das práticas operacionais, detectar possíveis vulnerabilidades e colaborar na elaboração de estratégias para a mitigar riscos. Ao identificar lacunas nos processos operacionais, falhas de conformidade e potenciais pontos de fragilidade, a auditoria fornece insights valiosos para o desenvolvimento de estratégias preventivas. Os objetivos da auditoria incluem não apenas a conformidade com normas e regulamentações, mas também a promoção de melhores práticas que reduzam a exposição da empresa a riscos inerentes às suas atividades. As conclusões de uma auditoria de campo são uma fonte valiosa de dados, destacando áreas de excelência e, igualmente importante, apontando áreas que necessitam de aprimoramento. O relatório resultante não apenas documenta as constatações, mas também oferece recomendações claras para mitigar os riscos identificados. Essas recomendações, quando implementadas de maneira efetiva, não apenas reduzem as chances de incidentes e não conformidades, mas também fortalecem a resiliência operacional da empresa. O plano de ação derivado da auditoria, elaborado com as ferramentas adequadas de avaliação de risco, é uma parte do processo de mitigar riscos. Esse plano não apenas descreve as etapas práticas a serem tomadas para corrigir as deficiências identificadas, mas também estabelece responsabilidades e prazos para garantir a implementação eficaz das medidas corretivas. Isso cria um ambiente de responsabilidade e melhoria contínua dentro da organização. Ao integrar a auditoria de campo com estratégias de mitigar riscos específicos, se alcançará não apenas o cumprimento das obrigações legais, mas também a promoção de uma cultura organizacional voltada para a excelência operacional e a segurança. A abordagem da auditoria de campo se torna uma aliada estratégica na gestão proativa dos riscos, contribuindo para a sustentabilidade e sucesso a longo prazo das organizações. Auditoria de campo em fornecedores Como vimos, a auditoria de campo é uma atividade essencial para assegurar a eficiência, a eficácia e a ética dos processos e das operações de uma organização. No entanto, a auditoria interna não é suficiente para mitigar todos os riscos que uma organização enfrenta no seu ambiente de negócios. É preciso ir além e auditar também periodicamente os fornecedores, que significa verificar se eles estão alinhados com os valores, os princípios e as políticas da organização contratante, se eles estão cumprindo os termos e as condições do contrato estabelecido e se eles estão atendendo aos requisitos legais e regulatórios aplicáveis ao seu ramo de atividade. LEIA MAIS: Contratação de fornecedores: como mitigar riscos? Desta maneira, caso constatado alguma não conformidade, será possível identificar as causas e corrigir possíveis problemas antes que eles se tornem crises. No entanto, nem todos os fornecedores são facilmente acessíveis ou auditáveis. Alguns deles podem estar localizados em regiões distantes, isoladas ou rurais e florestais, o que dificulta o acompanhamento e a fiscalização das suas atividades. Esses fornecedores podem representar riscos adicionais, tanto do ponto de vista operacional, quanto reputacional, financeiro e jurídico, pois o isolamento geográfico pode facilitar a negligência em relação às normas, pois dificulta a fiscalização e a denúncia dessas situações, tais como: Trabalhistas e de direitos humanos Esses fornecedores podem ter maior dificuldade em cumprir as leis e normas trabalhistas, como as relativas à contratação, salário, recolhimento, jornada, férias, benefícios, saúde e segurança dos trabalhadores. Além disso, deve-se garantir que eles não estejam envolvidos em práticas ilegais ou abusivas, como a contratação de colaboradores informais, menores de idade ou trabalhadores em condições análogas à escravidão. A presença de colaboradores informais, salários abaixo do padrão, acomodações e alojamentos inadequados são alguns exemplos de como esses fornecedores podem violar os direitos dos trabalhadores. Essas questões podem gerar multas, processos, indenizações e sanções administrativas para a empresa contratante, além de danos à sua imagem e reputação. Segurança do trabalho Deve-se garantir que estes fornecedores adotem as medidas necessárias para prevenir e controlar os riscos de acidentes e doenças ocupacionais, como o uso de equipamentos de proteção individual e coletiva, a capacitação e treinamento dos trabalhadores, a sinalização e a manutenção das instalações e máquinas, bem como a comunicação e o socorro em casos de emergência. A exposição a riscos de acidentes, a agentes físicos, químicos, biológicos e ergonômicos são alguns exemplos de como os fornecedores podem colocar em risco a saúde e a integridade dos trabalhadores. Essas questões podem gerar lesões, incapacidades, mortes, afastamentos, além de custos com assistência médica, reparação e indenização. Meio ambiente Deve-se garantir que estes fornecedores cumpram as leis e normas ambientais, como as relativas à licença, monitoramento, controle e mitigar os impactos ambientais das suas atividades. Além disso, deve-se verificar que estes fornecedores não estejam envolvidos em práticas ilegais ou predatórias, como o desmatamento, a queimada e a exploração de recursos naturais sem autorização. A perda de biodiversidade, a emissão de gases de efeito estufa, a contaminação de solos e águas são alguns exemplos de como esses fornecedores podem causar danos ao meio ambiente. Essas questões podem gerar multas, embargos, interdições e sanções administrativas para a empresa, além de danos à biodiversidade e ecossistemas. Desta maneira, como pudemos ver durante este artigo, a condução regular e sistemática de auditorias de campo junto aos fornecedores se revela como um instrumento eficaz na identificação e como mitigar os potenciais riscos. Ao realizar avaliação constante de seus parceiros comerciais, as organizações não apenas administram de forma eficiente os riscos, mas também fortalecem as parcerias comerciais e a melhoria contínua de seus processos e de seus fornecedores. Como a Bernhoeft pode te ajudar? Somos pioneiros na Gestão de Terceiros, trabalhamos há 20 anos assegurando a segurança e sustentabilidade por meio de auditorias de campo regulares e sistemáticas junto aos nossos fornecedores. Essas auditorias são fundamentais para identificar e minimizar possíveis riscos. Para conhecer um pouco mais sobre a abrangência de nossos serviços e nossa abordagem, entre em contato conosco. Escrito por: Janaina Rodrigues Ferreira | Assistente em Gestão de Terceiros
SAIBA MAISNo ambiente das relações empresariais, a certidão negativa de débitos trabalhistas (CNDT) se destaca como um documento de suma importância, conferindo às empresas um distintivo de regularidade no cumprimento de suas obrigações laborais. Esta certidão, como uma espécie de selo de aprovação, promete uma narrativa clara e inquestionável sobre a postura ética e fiscal de uma organização. No entanto, quando nos deparamos com a pergunta crucial: será que confiar exclusivamente na certidão negativa de débitos trabalhistas é suficiente? Adentramos um território de complexidades e nuances que merecem uma análise mais minuciosa. Este questionamento nos convida a examinar se a confiança absoluta na certidão negativa de débitos trabalhistas é plenamente justificada ou se, por trás dessa aparente garantia, há a necessidade de manter um alerta constante. Neste artigo, aventuramo-nos pelos caminhos intricados da utilização da CNDT, explorando se este documento é um farol seguro a seguir ou se, talvez, uma dose de cautela se faz imperativa. O ponto central da questão reside em compreender se a confiança firme na certidão negativa de débitos trabalhistas representa um alicerce seguro para as operações empresariais ou pode se tornar uma ilusão que obscurece potenciais alertas cruciais para a navegação segura no vasto oceano regulatório e trabalhista. Afinal, esta certidão é verdadeiramente um farol confiável que orienta as empresas em águas seguras, ou será que, por vezes, é preciso atentar para os sinais de alerta que podem estar escondidos nas entrelinhas da conformidade aparente? LEIA MAIS: Tribunal Superior do Trabalho ANÁLISE DA CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS TRABALHISTAS No ato de análise de uma certidão negativa de débitos trabalhistas, é crucial mergulharmos nos detalhes que podem escapar a uma observação superficial. Nossa jornada começa ao considerarmos dois aspectos primordiais que podem influenciar a confiança depositada nesse documento. Primeiramente, quanto a abrangência temporal que, ao a CNDT proclamar a regularidade em obrigações trabalhistas, o faz dentro de um intervalo temporal específico. Esta limitação temporal, embora forneça uma visão clara em um determinado momento, também revela suas próprias limitações. A cobertura restrita a um período específico pode resultar em possíveis lacunas na percepção da conformidade contínua da empresa. Este fator, que inicialmente parece ser uma garantia, levanta a necessidade de uma análise contínua, superando as barreiras temporais impostas pela certidão negativa de débitos trabalhistas. Em segundo lugar, devemos considerar que nas garantias proporcionadas pela CNDT, é crucial reconhecer a possibilidade de possíveis descompassos entre a situação real de uma empresa e a representação contida nesse documento. Divergências podem surgir, indicando que a realidade da conformidade trabalhista pode ser mais complexa do que a imagem retratada na certidão. Isso ressalta a importância de não apenas confiar na superfície, mas sim, aprofundar a análise para compreender a totalidade do cenário. NECESSIDADE DE MONITORAMENTO CONTÍNUO Num ambiente empresarial dinâmico, a certidão negativa de débitos trabalhistas, embora valiosa, não deve ser vista como um ponto final na avaliação da conformidade trabalhista. A dinâmica natureza das empresas, sujeitas a mudanças significativas em suas operações, fusões, aquisições ou reestruturações internas, exige uma atenção constante para garantir que a CNDT permaneça um reflexo preciso da realidade trabalhista. Mudanças na Situação Empresarial Empresas dinâmicas estão sempre em movimento, buscando aprimorar operações e adaptar-se ao mercado. Contudo, tais transformações podem impactar diretamente a situação trabalhista, e essas mudanças podem não ser imediatamente refletidas na certidão negativa de débitos trabalhistas. Seja uma expansão que gere novas contratações ou uma reestruturação que resulte em ajustes de pessoal, o monitoramento contínuo é essencial para garantir que a certidão permaneça atualizada frente a essas transformações. Novos Processos Judiciais A obtenção da CNDT muitas vezes coincide com um determinado período, tornando-se uma "fotografia" da situação trabalhista da empresa naquele momento específico. Entretanto, novos processos judiciais podem surgir após a emissão, apresentando desafios não previstos inicialmente. Pode ser a abertura de ações trabalhistas decorrentes de eventos passados ou a introdução de litígios relacionados a mudanças recentes. A detecção e resposta eficaz a esses novos desafios requerem um sistema de monitoramento contínuo. A Importância do Monitoramento Contínuo O monitoramento contínuo não apenas protege contra possíveis desalinhamentos entre a realidade empresarial e a representação da certidão negativa de débitos trabalhistas, mas também oferece uma visão preventiva. Identificar prontamente mudanças na situação empresarial ou novos processos judiciais permite ações corretivas proativas, mantendo a empresa à frente dos desafios trabalhistas. Em síntese, a confiança na CNDT é fortalecida pelo monitoramento constante, transformando-a de uma certidão pontual em um indicador dinâmico da conformidade trabalhista ao longo do tempo. O monitoramento contínuo não é apenas uma salvaguarda contra surpresas indesejadas, mas uma ferramenta estratégica para garantir que a empresa permaneça ágil e adaptada às mudanças do cenário trabalhista e empresarial. Atenção às Regulamentações Locais e Federais As empresas operam em um ambiente regulatório complexo que pode variar significativamente de um local para outro. As leis trabalhistas federais podem ser complementadas ou modificadas por regulamentos estaduais ou municipais. Portanto, é crucial entender como essas leis interagem e afetam a situação trabalhista da empresa. A CNDT pode não refletir completamente essas nuances, portanto, uma análise mais aprofundada pode ser necessária. Impacto das Decisões Judiciais As decisões judiciais podem ter um impacto significativo na situação trabalhista de uma empresa. Por exemplo, uma decisão do Supremo Tribunal Federal pode alterar a interpretação de uma lei trabalhista, potencialmente afetando a validade de uma CNDT. Portanto, é importante acompanhar as tendências judiciais e entender como elas podem afetar a situação trabalhista da empresa. Considerações sobre Terceirização e Subcontratação A terceirização e a subcontratação são práticas comuns no mundo empresarial. No entanto, elas podem complicar a situação trabalhista de uma empresa. Por exemplo, se uma empresa terceiriza parte de suas operações para outra empresa, quem é responsável pelos direitos trabalhistas dos trabalhadores terceirizados? A certidão negativa de débitos trabalhistas pode não refletir completamente essas complexidades, portanto, uma análise mais aprofundada pode ser necessária. A Importância da Cultura Corporativa A cultura corporativa pode ter um impacto significativo na situação trabalhista de uma empresa. Uma cultura que valoriza os direitos dos trabalhadores e promove um ambiente de trabalho seguro e respeitoso pode ajudar a prevenir problemas trabalhistas. Por outro lado, uma cultura que negligencia os direitos dos trabalhadores pode levar a um maior número de disputas trabalhistas. Portanto, é importante considerar a cultura corporativa ao avaliar a situação trabalhista de uma empresa. VALIDADE E RENOVAÇÃO DA CERTIDÃO A Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas possui um período de validade definido, geralmente em torno de seis meses, após o qual é necessário renová-la. Essa prática é essencial para garantir que a empresa mantenha sua conformidade trabalhista ao longo do tempo. A renovação periódica da certidão negativa de débitos trabalhistas não é apenas uma formalidade burocrática, mas sim uma etapa crucial no processo de monitoramento contínuo da situação da empresa. Ao renovar a certidão, a empresa tem a oportunidade de revisar sua situação trabalhista atual e resolver quaisquer problemas pendentes que possam ter surgido desde a última emissão. Essa revisão periódica não apenas assegura que a empresa esteja em conformidade com suas obrigações trabalhistas, mas também demonstra um compromisso contínuo com a ética empresarial e a responsabilidade social. Além disso, a renovação da CNDT permite que a empresa mantenha sua reputação e credibilidade perante funcionários, parceiros comerciais e clientes. Uma certidão atualizada e válida transmite confiança e confiabilidade, fortalecendo os relacionamentos comerciais e abrindo portas para novas oportunidades de negócios. Portanto, a validade e renovação periódica da certidão negativa de débitos trabalhistas não devem ser encaradas como meras formalidades, mas sim como uma prática essencial para garantir a conformidade contínua e a saúde trabalhista da empresa. É um processo que não apenas atende às exigências legais, mas também protege a reputação e os interesses de longo prazo da organização. CONSEQUÊNCIAS DE DÉBITOS TRABALHISTAS A existência de débitos trabalhistas pode desencadear uma série de consequências prejudiciais para uma empresa, estendendo-se além das implicações puramente legais. Além das multas e sanções impostas pelas autoridades reguladoras, os débitos podem causar um impacto significativo na reputação da empresa. A revelação pública desses débitos pode abalar a confiança dos funcionários na empresa, levando a um declínio no moral e na lealdade da equipe. Além disso, os débitos trabalhistas também podem prejudicar as relações comerciais da empresa. Parceiros comerciais e clientes podem questionar a ética e a integridade da empresa, resultando em perda de negócios e oportunidades de crescimento. Esses efeitos negativos na reputação podem ter um impacto duradouro e difícil de reverter. Além das repercussões de natureza reputacional, os débitos trabalhistas podem acarretar restrições financeiras significativas. A inelegibilidade para benefícios fiscais e as dificuldades em obter financiamento podem comprometer ainda mais a estabilidade financeira da empresa, limitando sua capacidade de investir em crescimento e inovação. Em resumo, os débitos trabalhistas não representam apenas um desafio legal e financeiro, mas também têm o potencial de minar a confiança, prejudicar as relações comerciais e restringir o crescimento futuro da empresa. Assim, é essencial que as empresas adotem medidas proativas para evitar e mitigar riscos, incluindo o monitoramento contínuo da conformidade trabalhista. COMO A BERNHOEFT PODE TE AJUDAR? Somos pioneiros na Gestão de Terceiros, trabalhamos há 20 anos garantindo a segurança e sustentabilidade não só no momento da contratação de fornecedores, mas em todas as fases do contrato. Através de especialistas e com o uso de tecnologias avançadas, asseguramos a responsabilidade socioambiental e a segurança financeira através do processo de homologação dos seus fornecedores. Para conhecer um pouco mais sobre a abrangência de nossos serviços e nossa abordagem, entre em contato conosco. Escrito por: Ivan Procópio | Jovem Aprendiz de Gestão de Riscos
SAIBA MAISOs cálculos judiciais desempenham um papel fundamental no processo legal. São eles que determinam os valores e os ressarcimentos em ações judiciais. Desde a avaliação de danos materiais e morais até a quantificação de indenizações e lucros cessantes, os cálculos judiciais exigem precisão e conhecimento especializado. Em um cenário cada vez mais complexo, repleto de leis, jurisprudências e novas atualizações, a importância desses cálculos vai além de um reparo, representando a base para a equidade e justiça nas decisões judiciais. Para que tudo isso seja feito de maneira justa e consciente, contar com um parceiro especializado em cálculos judiciais é fundamental. Além da complexidade inerente às legislações, há a necessidade de lidar com juros, correções monetárias e outros fatores que podem impactar significativamente os resultados. Sobre nós Entregar valor de maneira descomplicada e humanizada é o propósito que nos guia aqui na Bernhoeft. Nossas soluções são pensadas para fazer sentido no seu dia a dia, isso quer dizer que segurança, dedicação e confiança fazem parte do pacote. No mercado há 27 anos, pudemos assistir a mudança na rotina, na didática, na performance e na demanda dos nossos clientes, isso refletiu em nossas áreas de negócio. Aprimoramos algumas, criamos novas, incluímos tecnologia em outras e assim seguimos até hoje, de mãos dadas com a inovação. Por aqui trabalhamos com 4 expertises (ou áreas): Cálculos Judiciais, Consultoria Tributária, BPO e Gestão de Riscos com Terceiros. Em todas o compromisso é com o nosso cliente e o seu sucesso. Nossos mais de 650 colaboradores espalhados pelo Brasil habitam uma mesma atmosfera de foco em resultado e qualidade. Hoje, contaremos em detalhes como funciona nossa área de Cálculos Judiciais, uma expertise que nasceu com a empresa em crescimento e hoje é referência no Brasil neste segmento. O que são cálculos judiciais? São cálculos matemáticos realizados para determinar o valor de uma obrigação financeira vinda de uma decisão judicial. São importantes para garantir que a o veredito seja justo e correto, evitando que as partes sejam prejudicadas financeiramente, seja por cálculos majorados ou subavaliados. Os cálculos podem ser utilizados em diversos tipos de processos judiciais, como: ✦ Processos trabalhistas: para calcular o valor dos salários, horas extras, adicionais, férias, décimo terceiro salário, FGTS, INSS, entre outros; ✦ Processos cíveis: para calcular o valor de danos materiais, danos morais, lucros cessantes, entre outros; ✦ Processos previdenciários: para calcular o valor de aposentadorias, pensões, auxílios, entre outros; ✦ Processos tributários: para calcular o valor de tributos, multas, juros, entre outros. Onde fazer cálculos judiciais? Onde fazer os cálculos pode definir o rumo do processo judicial. Dizemos isso porque esse será o profissional encarregado de avaliar o montante solicitado pelo reclamante e confirmar ou rebater o valor pedido. Estão autorizados a realizar os cálculos alguns profissionais como advogados, contadores, peritos, economistas e, ainda, ferramentas especializadas. É claro que cada especialidade tem um olhar diferente para a mesma questão, cabe a sua empresa julgar o melhor. Particularmente acreditamos que essa é uma carga que pode ser dividida entre advogado e contador, cada um em sua área de atuação. Uma consultoria contábil especialista em Cálculos Judiciais oferece todas as ferramentas possíveis, de especialistas a softwares, que agilizam essa parte que é extremamente burocrática, enquanto seus advogados pensam na melhor estratégia de defesa. É uma parceria positiva para ambos os lados. Aqui na Bernhoeft, por exemplo, conseguimos dar dados e suficientes à equipe jurídica para que monte sua alegação baseada em dados. Além disso, estudamos à situação ao máximo para entregar o resultado mais assertivo. Qual a importância dos Cálculos Judiciais? Garantia de justiça, segurança jurídica e transparência. É por isso que os cálculos judiciais existem. São eles que garantem que os direitos e deveres sejam respeitados, que as obrigações sejam cumpridas, que haja reparação quando necessário e punição quando justo. É através dos cálculos judiciais que sua empresa tem a certeza de não lidar com projeções superavaliadas ou subavaliadas, de entender melhor o passivo trabalhista do negócio e de ter eficiência e celeridade nos processos. Quando o processo está em cálculos demora a sair? O tempo que um processo demora para ser concluído, incluindo a fase de cálculos judiciais, pode variar significativamente de acordo com vários fatores. Processos complexos, que envolvam questões mais subjetivas ou alto volume de reclamantes (como ações coletivas) geralmente custam a ser encerrados. A jurisdição é um ponto que pode atrasar o processo. Algumas jurisdições possuem processos mais rápidos e eficientes, enquanto outras podem ter cronogramas mais lentos devido a uma carga de trabalho mais exaustiva. O tipo de cálculo é outro fator. Alguns cálculos são simples e podem ser realizados rapidamente, enquanto outros, especialmente em casos financeiramente complexos, podem exigir análises detalhadas e demorar mais tempo. Recursos tecnológicos e experiência podem agilizar essa etapa. O uso de tecnologia para facilitar os processos legais, como sistemas eletrônicos de arquivamento e comunicação, pode acelerar algumas etapas do processo. De uma forma geral, existem meios para acelerar a fase de cálculos, mas tudo ainda vai depender de fatores também externos. É claro que ter um parceiro competente, confiável que disponha de tecnologia em seu trabalho é um fator acelerador. Cálculos Judiciais na Bernhoeft No complexo universo jurídico, estar amparado em todas as frentes é fundamental. A evolução das leis, a subjetividade de alguns processos e a aplicação correta de fórmulas e critérios, torna complicada a dinâmica judicial. Por isso é tão importante contar com empresas experientes, que entendam esse cenário e invistam em atualizações contínuas. Uma consultoria especializada, através da integração entre profissionais capacitados e tecnologia avançada, pode oferecer o suporte que a sua companhia precisa. Aqui na Bernhoeft, nos apoiamos na ética, inovação e simplificação. Acreditamos que nossos especialistas são nosso ativo mais precioso. Para que seu tempo seja empregado da melhor maneira possível, investimos em softwares que agilizam o trabalho burocrático para que esses profissionais se dediquem à parte estratégia do trabalho. Uma combinação que vem frutificando. Assertividade nas provisões dentro da legalidade é o objetivo da nossa área. Essa solução é focada no atendimento exclusivo dos departamentos jurídicos internos e das empresas, na parte de consultoria e de cálculos, pois acreditamos e focamos nossa equipe na redução de valores nas condenações. Nessa área temos três frentes de atuação: Cálculos trabalhistas, Cálculos Cíveis e Cálculos especiais. Cálculos Trabalhistas Nosso carro-chefe, os cálculos trabalhistas, são uma ferramenta essencial para que as empresas protejam seus interesses. Esses cálculos envolvem uma série de variáveis, como salários, horas extras, férias, rescisões e indenizações. A realização correta desses cálculos pode garantir que os valores dos processos sejam justos, evitando prejuízos para ambas as partes. Aqui a empresa deve contabilizar o risco do processo em seu balanço, fazer os pagamentos devidos na fase de execução e cumprir outras etapas processuais. Para isso, atuamos em: cálculos de provisão interna e cálculos de execução. Sendo as principais atividades: ✦ Contraminuta; ✦ Agravos de petição; ✦ Cálculos para acordos; ✦ Embargos à execução; ✦ Levantamento do passivo trabalhistas; ✦ Atualização de valores para pagamento; ✦ Impugnação de cálculos judiciais trabalhistas; ✦ Revisões nas mudanças de fases processuais. Cálculos de execução e cálculos de provisão interna Os termos "cálculos de execução" e "cálculos de provisão interna" estão relacionados a diferentes fases em processos judiciais, especialmente em casos nos quais há determinações financeiras a serem cumpridas. Cálculos de execução são os cálculos realizados para determinar o valor final de uma sentença, após o trânsito em julgado. São realizados com base na legislação aplicável ao caso, nas normas da Corregedoria de Justiça e nos elementos fáticos constantes dos autos do processo. Isso ocorre após o tribunal ter proferido uma decisão que envolve o pagamento de uma quantia monetária. Os cálculos de execução são realizados para determinar o exato valor que uma parte deve pagar à outra. Exemplo: se um tribunal decidir que a parte reclamada deve pagar uma quantia à reclamante, os cálculos de execução seriam utilizados para determinar o montante exato a ser pago, incluindo fatores como danos, juros e custos judiciais. Cálculos de provisão interna são realizados pela empresa para contabilizar o risco de um processo judicial, com base na avaliação do parceiro calculista, que considera fatores como probabilidade de perda do processo, valor da condenação e prazo de pagamento da condenação. Esses cálculos são importantes para assegurar que a empresa tenha recursos financeiros suficientes para cumprir uma eventual condenação judicial. É uma espécie de previsão que pode salvar a organização, embora não obrigatória. Em que momento contratar a Bernhoeft para realizar os cálculos judiciais trabalhistas? O acompanhamento de uma empresa parceria em cálculos judiciais é benéfico em todo o processo, seja para auxiliar o departamento jurídico e também a própria empresa. Mas, alguns pontos podem indicar que é chegado a hora de firmar essa parceria como demandas complexas, prazos apertados, falta de conhecimento interno e aumento da eficiência. Cálculos Cíveis Os Cálculos Cíveis são todos os cálculos feitos a partir de uma ação judicial cível. Pode acontecer de empresa para empresa ou entre pessoa física e empresa. Aqui na Bernhoeft nós trabalhamos para as empresas, sendo reclamante ou reclamada, apenas nas ações cíveis. Esses cálculos feitos são essenciais para quantificar danos, indenizações, juros e outros aspectos envolvidos em disputas legais. Abaixo listamos a abrangência e complexidade dos Cálculos Cíveis e informações que ajudarão no melhor entendimento. Revisão de contratos financeiros/revisionais: Os cálculos cíveis em ações de revisão de contratos são importantes para determinar o valor a ser restituído ao autor da ação, caso a ação seja procedente. O processo envolve diversas etapas e considerações, exigindo atenção aos detalhes e conhecimento técnico especializado. Aqui, é fundamental analisar se há cláusulas abusivas que violam o Código de Defesa do Consumidor, a ordem pública ou os princípios da boa-fé. São exemplos de cláusulas abusivas a capitalização de juros, anatocismo, venda casada e seguros embutidos. Identificado qualquer um desses pontos, a sua consultoria em Cálculos Judiciais poderá trabalhar em cima dessas correções e fornecer dados para sua defesa. Será considerado nos cálculos a retirada das cláusulas abusivas, o valor total pago, período de vigência do contrato, taxas de juros, correção monetária e encargos. Danos morais, materiais e estéticos: Os cálculos em ações cíveis que envolvem dano moral, material ou estético geralmente seguem princípios específicos, e é importante considerar que as regras podem variar de acordo com a legislação local. Há também um fator que complica esses cálculos porque eles vêm de uma ação, geralmente, subjetiva. São temas sempre carregados de morosidade e discussões. Relembrando que esses cálculos visam quantificar a indenização devida à vítima em decorrência de um ato ilícito que cause danos, seja ele da ordem moral, material ou estético. Critérios que devem ser levados em consideração O dano moral é mais subjetivo. Envolve sofrimento, angústia, constrangimento e assédios sofridos pela parte reclamante. Aqui, os cálculos são mais complexos e podem considerar fatores como gravidade e extensão do dano/sofrimento e a capacidade econômica de ambas as partes. Algumas despesas que podem comprovar ou anular o dano incluem despesas médicas, hospitalares e farmacêuticas. Todas devidamente comprovadas através de documentos, recibos ou faturas. Para os danos materiais, é levado em conta os danos causados ao patrimônio e o que aquilo significou para a parte reclamante, seja de perda total ou renda que deixou de receber em decorrência da situação. Podemos exemplificar os danos materiais como sendo um conserto de carro após um acidente, uma substituição de um celular que tenha sido danificado, reparos em um imóvel que tenha sido alugado e depredado. Os danos estéticos geralmente combinam danos objetivos e subjetivos. São todas as modificações aparentes ou não que tenham sido resultado de alguma ação. Leva-se em consideração a gravidade da lesão, o local, a profissão e a idade da vítima e toda a extensão do dano causado fisicamente e psicologicamente. Lucros Cessantes Os lucros cessantes são à perda de lucro que uma pessoa ou empresa sofre como resultado de um evento danoso ou de uma violação contratual. São perdas futuras e hipotéticas, mas que podem ser quantificadas e indenizadas em ações cíveis. Os cálculos nesses casos visam colocar em números, de forma razoável, os ganhos que a parte lesada teria obtido caso o evento danoso não tivesse ocorrido. Essas ações exigem uma análise bem criteriosa de determinados fatores, além de conhecimento técnico. São, geralmente, considerados nesses cálculos a renda da parte reclamante, tempo que ela ficou impossibilitada de realizar o trabalho, qual é a possibilidade de retorno ao mercado de trabalho, qual a expectativa e capacidade de trabalho e vida daquela pessoa e fatores externos que possam interferir nos lucros. A reclamante deve apresentar evidências convincentes de que sofreu um dano como resultado direto daquele evento. Essa comprovação pode ser feita através de documentos financeiros, projeções de negócios, registros contábeis e contratos. Como exemplos de lucros cessantes podemos citar uma empresa que sofreu danos em suas instalações, quebra de obrigações contratuais, violação da propriedade intelectual de uma pessoa como patentes e direitos autorais. Lucros cessantes x Danos emergentes Os lucros cessantes são perdas potenciais de lucros vindos de um ato ilícito ou evento prejudicial. É uma estimativa do que teria sido arrecadado caso os trabalhos tivessem continuado normalmente. Para comprovar esses lucros cessantes, é necessário atestar que aquela perda é consequência direta do ato prejudicial. Já os danos emergentes são perda imediatas e causadas por um ato ou evento em si. Eles são calculados com base nas perdas reais que aconteceram em decorrência ao evento. Assim como os lucros cessantes, devem ser comprovados que os prejuízos vieram diretamente do ato. Saldo remanescente São valores não utilizados ou não pagos, ao final de uma transação ou relação contratual. O tratamento desse tópico envolve identificar os valores positivos, aplicar as regras contratuais ou legais e determinar como esses fundos devem ser distribuídos. Existem algumas situações em que é possível identificar saldos remanescentes, são elas: Contratos e pagamentos residuais: depois do cumprimento de um contrato que envolve pagamentos parcelados, pode haver um saldo remanescente se a totalidade do valor não foi paga ou se existem condições contratuais específicas que determinam pagamentos adicionais ao final do contrato. Divórcios e partilha de bens: pode ocorrer um saldo remanescente quando ativos ou passivos não foram totalmente identificados ou distribuídos durante o processo de divórcio. Cálculos Cíveis na Bernhoeft Em cada um desses processos citados acima, levamos em consideração a complexidade, peculiaridade, histórico e circunstância da ação. Depois de uma análise criteriosa, definimos a metodologia e as ferramentas que serão usadas para minimizar os danos. Contratando nossas soluções na modalidade cível, você fica seguro de que terá assertividade nos cálculos sempre dentro da legalidade, tecnologia avançada dentro da operação, equipe de especialistas com experiência nos diversos tipos de processos e celeridade nas entregas. Nossas principais atividades incluem: ✦ Cálculos de provisão interna; ✦ Agravos de petição e contraminuta; ✦ Cálculos para acordos e para execução; ✦ Atualização de valores paga pagamento; ✦ Revisões nas mudanças de fases processuais; ✦ Impugnação de cálculos e embargos à execução. Cálculos Especiais Aqui na Bernhoeft, entendemos por Cálculos Especiais todo e qualquer outro tipo de cálculo feito na esfera judicial. Nesta modalidade, trabalhamos com a parte autuada nos cálculos em todos os processos que, em sua maioria, são considerados estratégicos pela empresa. Aqui, incluímos: cálculos previdenciários, cálculos tributários, ações coletivas e plúrimas, levantamento de passivo e auditoria de passivo. Para cada um desses processos, consideramos as especificidades para definir o nosso modus operandi, podendo ser: revisões e atualizações de cálculos, cálculos para apuração de carga tributária, revisão de documentação para ações coletivas e plúrimas, elaboração de cálculos de toda a base de processos e/ou cálculos para análise de dívidas e obrigações financeiras. Essa solução vai muito além dos cálculos, seu objetivo é também indicar como está a situação da empresa em relação aos movimentos e fluxo de cálculos. Levantamento de passivo É um processo que visa identificar e quantificar todas as obrigações de uma organização em um espaço de tempo. É o registro de todas as responsabilidades financeiras dentro da empresa. Dentre os pontos que são levados em consideração dentro de um levantamento de passivo, estão os valores devidos aos fornecedores, empréstimos feitos, salários aos funcionários, impostos ao governo, dívidas trabalhistas, entre outros compromissos. Dentro de uma ação judicial, o levantamento de passivo é o processo para determinar todos os credores e seus respectivos créditos a serem pagos pela empresa. Geralmente é feito um levantamento de passivo para avaliar a situação geral em que a organização se encontra. São empresas que não estão com as informações atualizadas ou fora do padrão. Nos trabalhos de levantamento do passivo, preferimos fazer os cálculos da inicial e da última decisão para que todas as verbas sejam apuradas corretamente e em detalhes. Ações coletivas e plúrimas Ações coletivas e plúrimas são processos que abarcam um grande grupo de uma mesma empresa. São geralmente ajuizadas por um sindicato ou associação, para reparação de algum dano sofrido de forma coletiva. Essas ações costumam sobrecarregar a empresa, visto o montante de autores e o valor pretendido com ela. Por se tornarem processos estratégicos, é preciso todo cuidado e toda ajuda necessária para lidar com eles. Diferença entre ações coletivas e ações plúrimas São processos que um grupo de pessoas entra em litígio contra uma empresa. Podendo os motivos serem trabalhistas, éticos e até ambientais. As duas ações servem para proteger direitos, obter reparação ou forçar o cumprimento de uma determinada obrigação. A diferença está no seu objetivo. Nas ações coletivas, o pedido é o mesmo. Portanto, será procedente ou improcedente para todos, igualmente. Já as ações plúrimas, o grupo pode ter queixas distintas ou iguais, mas seus pedidos são diferentes. Nessas o juiz pode deferir para uns e negar a outros. Resumindo, distinguimos as ações coletivas das plúrimas pelo seu objetivo: se ele for igual, ação coletiva, se for diferente, ação plúrima. Como atuar nas ações coletivas e plúrimas? Costumamos mencionar uma regra que consiste em três passos. Esses podem manter o equilíbrio e a calma da sua organização durante essas ações. Passo 1: Faça uma provisão assertiva A fase de conhecimento é o melhor momento para liquidar essas ações. Seu parceiro de cálculos pode ajudar muito nessa fase. Ele identificará pontos que podem ajudar na defesa. Passo 2: Tenha a documentação editável Ter a documentação em excel ou TXT (exemplo) facilita o trabalho do seu contador. As informações estarão mais assertivas, as automações poderão trabalhar rapidamente e tudo isso impactará no resultado. Passo 3: Faça acordo Essas ações costumam se arrastar por ano. Mas, com um provisionamento assertivo, estudo detalhado sobre o histórico de condenações das empresas, análise das políticas internas e jurisprudências, é possível traçar uma estratégia de acordos individuais (quando plúrimas) e minimizar os impactos no passivo trabalhista. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=gFZiUMgY7e8&list=&utm_source=site&utm_medium=blog_tudo_sobre_calculos_judiciais&utm_campaign=CAL_03_24&utm_id=MKT_OPP[/embed] Relatórios gerenciais Os relatórios gerenciais sintetizam dados relevantes sobre processos judiciais, principalmente cálculos de valores, custos e outras métricas. Essa visão clara e estratégica facilita a tomada de decisões assertivas por gestores, advogados, clientes e demais partes interessadas. Os relatórios revelam os pontos críticos dos processos, permitindo a implementação de ações para otimizar o tempo e os recursos. Permite uma visão completa da saúde financeira do processo, facilitando o planejamento de ações futuras e a comunicação transparente com clientes. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=-NNOvF6Vf80&list=&utm_source=site&utm_medium=blog_tudo_sobre_calculos_judiciais&utm_campaign=CAL_03_24&utm_id=MKT_OPP[/embed] Tecnologia A tecnologia é bem presente aqui na Bernhoeft. Desenvolvemos automações e robôs que nos ajudam com os trabalhos manuais e que tomam um grande tempo de equipe. Temos um time interno que trabalha na elaboração dessas tecnologias, deixando com que o time foque na parte estratégica dos cálculos.
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