A Licença de Operação Ambiental (LOA) é um documento essencial para empresas que gerenciam, tratam ou realizam a destinação final de resíduos perigosos. No contexto do gerenciamento de óleos, baterias e outros resíduos classificados como perigosos, a LOA desempenha um papel crucial na rastreabilidade e na destinação adequada desses materiais, impactando diretamente a gestão de riscos, especialmente no que diz respeito à contratação de fornecedores. A homologação de fornecedores de serviços técnicos que lidam com resíduos perigosos exige um alto grau de conformidade com as regulamentações ambientais, e a LOA se torna um critério indispensável para garantir que a empresa contratante não se exponha a riscos legais e ambientais. Além disso, ao garantir que os fornecedores estejam devidamente licenciados, as empresas minimizam os riscos de penalidades e protegem sua imagem corporativa. Neste artigo, abordaremos a função da Licença de Operação Ambiental e como ela influencia a contratação de serviços técnicos relacionados ao gerenciamento de resíduos perigosos. O que é Licença de Operação Ambiental? A Licença de Operação Ambiental (LOA) é um documento emitido por órgãos ambientais competentes, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), e as secretarias estaduais e municipais do meio ambiente. A LOA autoriza uma empresa a operar em atividades que impactam o meio ambiente, como o tratamento, transporte e destinação final de resíduos, principalmente os classificados como perigosos. A regulamentação que ampara a concessão da LOA vem principalmente da Resolução CONAMA nº 420, de 2009, que estabelece normas para o licenciamento ambiental de atividades de manejo de resíduos perigosos, entre outros, e da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Lei nº 12.305/2010), que também aborda o gerenciamento de resíduos e suas implicações para a saúde e o meio ambiente. Para empresas que lidam com resíduos perigosos, como óleos lubrificantes usados, baterias e outros materiais da classe I, a LOA é uma exigência fundamental. Os resíduos perigosos são definidos pela Resolução CONAMA nº 358, de 2005, que estabelece critérios para a classificação e gestão desses materiais, devido ao seu potencial de causar danos ambientais significativos, como contaminação do solo e da água, e riscos à saúde humana. A Licença de Operação Ambiental assegura que as empresas estão cumprindo as normas de tratamento, transporte e destinação desses resíduos, possibilitando a rastreabilidade e mitigando riscos de contaminação. Sem a LOA, as atividades realizadas por esses fornecedores podem ser ilegais, acarretando penalidades severas para as empresas contratantes que não atentam para essa conformidade. LEIA MAIS: Licença ambiental e licença da prefeitura: entenda qual é a diferença Riscos associados à contratação de fornecedores sem Licença de Operação Ambiental A contratação de fornecedores que não possuem a Licença de Operação Ambiental válida acarreta uma série de riscos legais e ambientais para as empresas contratantes. O primeiro risco está relacionado às penalidades previstas pela legislação ambiental. As empresas que contratarem fornecedores irregulares podem ser responsabilizadas por danos ambientais, com a aplicação de multas que podem atingir valores significativos, além de possíveis embargos das atividades. Além disso, as infrações ambientais podem afetar diretamente a reputação corporativa. Em um cenário de crescente conscientização sobre a sustentabilidade e as práticas empresariais responsáveis, a contratação de fornecedores sem a devida licença pode prejudicar a imagem da empresa contratante perante clientes, investidores e órgãos reguladores. Em termos práticos, a destinação inadequada de resíduos perigosos pode resultar em contaminação do solo, da água e do ar, afetando diretamente a saúde das comunidades locais e a biodiversidade. Além das consequências ambientais, as implicações jurídicas podem ser graves, levando a processos judiciais e à perda de licenças operacionais. Portanto, a ausência de uma Licença de Operação Ambiental válida nos fornecedores é um risco significativo que pode afetar a continuidade das operações de uma empresa. A Licença de Operação Ambiental como critério na homologação de fornecedores A homologação de fornecedores é uma etapa crítica para as empresas que buscam garantir a conformidade com as normas ambientais e legais. A Licença de Operação Ambiental é um dos documentos fundamentais exigidos durante esse processo. A validade da Licença de Operação Ambiental deve ser rigorosamente verificada durante o processo de homologação, sendo essa uma das principais responsabilidades da empresa contratante. Para garantir que o fornecedor realmente possua uma LOA válida, é necessário confirmar a autenticidade do documento junto aos órgãos ambientais competentes, como o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) ou as secretarias estaduais e municipais de meio ambiente, dependendo da localização da operação e da jurisdição competente. A verificação deve incluir a conferência da data de validade da Licença de Operação Ambiental, as atividades para as quais ela foi concedida e a conformidade com as exigências ambientais locais e federais. Este processo de verificação pode ser feito de forma simples por meio de consulta nos sistemas eletrônicos dos órgãos ambientais ou através do contato direto com as autoridades competentes. Além da Licença de Operação Ambiental, existem outros documentos que são igualmente essenciais para a homologação de fornecedores que lidam com resíduos perigosos, como o Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) e o Certificado de Destinação Final (CDF). O MTR é um documento que deve acompanhar os resíduos durante todo o seu transporte, garantindo que os resíduos sejam levados a locais de destinação final adequados, como aterros sanitários licenciados ou unidades de reciclagem certificadas. LEIA MAIS: Licença de Operação Ambiental como pilar estratégico O MTR garante a rastreabilidade dos resíduos, assegurando que não ocorra o descarte inadequado em locais não autorizados, o que poderia gerar sérios impactos ambientais. Por outro lado, o Certificado de Destinação Final (CDF) comprova que os resíduos foram efetivamente descartados de maneira adequada e de acordo com as regulamentações ambientais. Esse certificado é fornecido pela empresa responsável pelo destino final dos resíduos, como os aterros sanitários ou as unidades de reciclagem. O CDF é um documento fundamental para garantir que o fornecedor cumpriu todas as etapas do processo de gestão de resíduos, desde o transporte até o descarte, e que a destinação final foi realizada em conformidade com as normas legais. Uma vez que o fornecedor tenha sido homologado, é essencial garantir a rastreabilidade contínua das suas operações. Isso pode ser feito por meio de auditorias periódicas, inspeções e monitoramento contínuo do cumprimento das obrigações ambientais. O MTR e o CDF, por exemplo, devem ser acompanhados para garantir que os resíduos estão sendo efetivamente encaminhados para destinos ambientais adequados. A rastreabilidade permite que a empresa contratante tenha acesso a informações detalhadas sobre todo o processo de gestão dos resíduos, assegurando que nenhum passo do processo seja negligenciado ou comprometido. Boas práticas na gestão de riscos ambientais com terceiros A gestão de riscos ambientais com terceiros exige uma abordagem proativa e contínua. Uma das melhores práticas é realizar auditorias periódicas nos fornecedores, especialmente aqueles que lidam com resíduos perigosos. Essas auditorias garantem que os fornecedores mantenham a conformidade com as normas ambientais e que seus processos de gestão de resíduos estejam alinhados com as melhores práticas do setor. Além das auditorias, a implementação de controles internos é essencial para assegurar o cumprimento das normas ambientais. A criação de processos internos de verificação e monitoramento da regularidade dos fornecedores pode ser uma medida eficaz para mitigar riscos. Isso inclui a verificação contínua da validade das Licença de Operação Ambiental e outros documentos, bem como a análise dos relatórios de atividades e a rastreabilidade da destinação dos resíduos. Outro aspecto importante é o monitoramento contínuo da destinação dos resíduos. As empresas contratantes devem exigir relatórios detalhados e verificar se os resíduos estão sendo corretamente transportados e descartados. Essa rastreabilidade não só garante a conformidade com a legislação, mas também ajuda a prevenir danos ambientais e sociais, contribuindo para a sustentabilidade das operações da empresa. A Licença de Operação Ambiental é um documento imprescindível para empresas que lidam com resíduos perigosos, como óleos, baterias e outros materiais da classe I. Sua função vai além da conformidade regulatória, pois ela assegura a rastreabilidade e a destinação correta dos resíduos, mitigando riscos ambientais e legais para as empresas contratantes. No contexto da homologação de fornecedores, a Licença de Operação Ambiental deve ser vista como um critério essencial para garantir que os serviços contratados sejam realizados de acordo com as melhores práticas ambientais, evitando multas, penalidades e danos à imagem corporativa. Portanto, as empresas devem adotar boas práticas na gestão de riscos ambientais com terceiros, incluindo auditorias periódicas, verificação da regularidade dos documentos e monitoramento da destinação final dos resíduos. Essa abordagem não só assegura a conformidade com a legislação, mas também contribui para a construção de uma cadeia de fornecimento mais sustentável e responsável. Como a Bernhoeft pode te ajudar? Somos pioneiros na Gestão de Terceiros, trabalhamos há 20 anos garantindo a segurança e sustentabilidade não só no momento da contratação de fornecedores, mas em todas as fases do contrato. Através de especialistas e com o uso de tecnologias avançadas, asseguramos a responsabilidade socioambiental e a segurança financeira através do processo de Homologação dos seus Fornecedores. Para conhecer um pouco mais sobre a abrangência de nossos serviços e nossa abordagem, entre em contato conosco. Autora: Mônica Barbosa | Analista de Gestão de Terceiros na Bernhoeft
SAIBA MAISGESTÃO DE TERCEIROS
A experiência e tecnologia necessárias para alcançar os melhores resultados na Gestão de Terceiros
Somos pioneiros no Brasil a realizar o serviço de Gestão de Riscos com Terceiros. São mais de 800 profissionais capacitados para somar e fazer a diferença em nossos clientes e seus fornecedores. Solicite uma proposta e conte com a experiência da maior empresa de Gestão de Terceiros do Brasil!
-
Números da nossa Gestão de Terceiros
Fomos a primeira empresa no Brasil a realizar o serviço de Gestão de Terceiros, em 2003. Atualmente contamos com mais de 200 clientes ativos do serviço de Gestão de Riscos com Terceiros em mais de 50 segmentos diferentes que totalizam:
+ 30 mil empresas monitoradas;
+ 9 milhões de documentos recebidos mensalmente;
+ 750K milhões de vidas monitoradas por ano.Somos mais de 800 profissionais capacitados em nosso time para somar e fazer a diferença em nossos clientes e nos seus fornecedores. Conte com a consultoria da maior empresa de Gestão de Terceiros do Brasil!
-
Quais os diferenciais da Gestão de Terceiros da Bernhoeft?
Sistema Contract web
Portal desenvolvido 100% na nuvem para gestão de contratos de terceiros da organização. Contamos com robôs na operação do sistema, em que parte da análise já é realizada automaticamente. E outros itens mais criteriosos são analisados por especialistas.
Através do sistema é possível:
- Receber as imagens dos documentos com uma gestão eletrônica de dados;
- Controlar os funcionários terceirizados;
- Aplicar checklists de análise;
- Emitir relatórios de não conformidades e gerenciais e controlar informações dos contratos como responsáveis;
- Data de início e fim, aditivos e valores.
Universidade de Gestão de Riscos com Terceiros
é a nossa plataforma de cursos, voltada para:
- Fornecedores: disponibilizamos um curso abrangente do escopo de documentos para monitoria, bem como dos critérios de aprovação. Eles também aprenderão a gerenciar documentos usando a plataforma ContractWeb.
- Gestores: oferecemos conteúdos exclusivos que auxiliam os gestores na gestão dos terceirizados.
- Profissionais que desejam se qualificar em GRT: através do curso de Especialista em Gestão de Terceiros, os profissionais terão a oportunidade de aprender a identificar processos e ferramentas da Gestão de Terceiros, garantir uma gestão eficiente dos riscos relacionados a terceiros para o negócio, minimizar potenciais problemas, alcançar resultados positivos, entre outros benefícios.
Além disso,
- Crachá com QR Code
- Controle de Validade de Documentos
- Integração com Catracas via API
- Relatório de Contingência
- Utilização de Robôs e IA para Análise de Documentação
- Agendamento on-line de Treinamentos
- Assistente Virtual, Cartilhas e Manuais disponíveis 24h
- Atendimento Humanizado por Telefone e Chat
-
Quais os ganhos esperados em contratar a Bernhoeft?
Redução de riscos trabalhistas e autuações
A Bernhoeft realiza uma minuciosa avaliação dos riscos envolvidos na relação entre empresas tomadoras e prestadoras de serviços, verificando o cumprimento das obrigações legais e contratuais e ajudando a empresa a se proteger de possíveis demandas e autuações.
Economia de custos
A Gestão de Terceiros da Bernhoeft pode ajudar a empresa a economizar custos no processo de gerenciamento de fornecedores, reduzindo o tempo e o esforço envolvidos na avaliação de riscos e na homologação de fornecedores.
Alinhamento com leis e regulamentações relevantes
A Bernhoeft se compromete com padrões internacionais de segurança e privacidade de dados, ajudando a empresa a se alinhar com leis e regulamentações como a ISO 27001, ISO 27701 e LGPD.
Proteção de imagem e reputação
A Gestão de Terceiros da Bernhoeft pode ajudar a empresa a proteger sua imagem e reputação ao garantir a segurança e bem-estar dos trabalhadores terceirizados e evitar problemas legais e financeiros.
Esses são alguns dos ganhos esperados em contratar os serviços de Gestão de Terceiros da Bernhoeft. É importante lembrar que os resultados podem variar de acordo com as necessidades e circunstâncias específicas de cada empresa.
-
Como fazer Gestão de Terceiros?
A Gestão de Terceiros é o processo de gerenciamento de fornecedores e prestadores de serviços para minimizar os riscos envolvidos na contratação de terceiros. Aqui estão algumas dicas de como fazer a Gestão de Terceiros de forma eficiente:
Defina as responsabilidades e as expectativas claramente
Certifique-se de que haja uma compreensão clara das responsabilidades e expectativas de cada parte envolvida na relação de terceirização, incluindo a empresa contratante, o fornecedor ou prestador de serviços e os trabalhadores terceirizados.
Realize uma avaliação de riscos
Antes de contratar um fornecedor ou prestador de serviços, é importante avaliar os riscos envolvidos, incluindo aspectos legais, contratuais e financeiros. Isso pode ajudar a minimizar o risco de problemas futuros.
Defina um processo de homologação
É importante estabelecer um processo de homologação de fornecedores e prestadores de serviços para garantir que eles cumpram com os padrões e requisitos da empresa.
Gerencie os contratos de forma eficiente
Tenha um processo eficiente de gerenciamento de contratos para garantir que as condições estabelecidas sejam cumpridas e que as mudanças sejam documentadas e aprovadas de forma adequada.
Mantenha um controle regular
Realize auditorias e avaliações regulares para garantir que a Gestão de Terceiros esteja sendo feita de forma eficiente e para identificar e corrigir qualquer problema ou desvio de forma rápida.
Utilize tecnologia
A tecnologia pode ser muito útil na Gestão de Terceiros, como softwares de gerenciamento de fornecedores e sistemas de gerenciamento eletrônico de documentos (GED). Isso pode ajudar a automatizar processos e facilitar o acesso a informações importantes.
Treine o pessoal envolvido
Certifique-se de que o pessoal da empresa e os trabalhadores terceirizados estejam treinados e informados sobre as políticas e procedimentos de Gestão de Terceiros. Isso pode ajudar a garantir que todos estejam trabalhando em direção aos mesmos objetivos e metas.
-
Como funciona uma consultoria em Gestão de Terceiros?
Uma consultoria de Gestão de Terceiros fornece serviços de assessoria e orientação para outras empresas que desejam gerenciar de forma eficiente seus fornecedores e prestadores de serviços.
Alguns dos serviços oferecidos pela consultoria da Bernhoeft incluem: avaliação do processo de terceirização atual da empresa, definição dos relacionamentos entre as áreas envolvidas na terceirização, desenho de processos operacionais da terceirização e revisão e criação de políticas internas.
A Bernhoeft também oferece treinamentos e orientações para funcionários da empresa e trabalhadores terceirizados, bem como serviços de gerenciamento de contratos e auditorias no local da prestação de serviços.
-
Qual o objetivo da Gestão de Terceiros?
O objetivo da Gestão de Terceiros é minimizar os riscos envolvidos na contratação de fornecedores e prestadores de serviços, garantindo o cumprimento das obrigações legais e contratuais, minimizando o risco de demandas trabalhistas e autuações, alinhando as diretrizes estabelecidas, reduzindo os custos e armazenando e resgatando documentos de forma segura.
-
Quais são os benefícios da Consultoria de Gestão de Terceiros?
Redução de riscos trabalhistas e autuações
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a identificar e avaliar os riscos envolvidos na contratação de fornecedores e prestadores de serviços, minimizando o risco de demandas trabalhistas e autuações.
Cumprimento de obrigações legais e contratuais
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a cumprir todas as obrigações legais e contratuais envolvidas na terceirização, evitando problemas e multas.
Minimização de custos
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a identificar oportunidades de economia e a minimizar os custos envolvidos na terceirização, maximizando a eficiência e produtividade.
Melhor gestão dos contratos de terceirização
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a gerenciar de forma eficiente os contratos de terceirização, monitorando o cumprimento das obrigações e resolvendo problemas rapidamente.
Minimização de riscos
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a minimizar os riscos envolvidos na terceirização, incluindo riscos trabalhistas, previdenciários, tributários e legais.
Maximização da eficiência e produtividade
Por fim, a Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a maximizar a eficiência e produtividade, garantindo que os processos de terceirização estejam otimizados e funcionando de forma eficiente.
-
Quais as vantagens em fazer a Gestão de Terceiros?
Uma consultoria em Gestão de Terceiros oferece acesso a profissionais especializados e experientes no gerenciamento de fornecedores e prestadores de serviços, o que pode ajudar a empresa a tomar decisões informadas e minimizar os riscos envolvidos.
Redução de custos de tempo e recursos
Ao contratar uma consultoria em Gestão de Terceiros, a empresa pode economizar tempo e recursos internos, pois a consultoria se encarregará de todas as tarefas relacionadas à Gestão de Terceiros.
Soluções personalizadas
Uma consultoria em Gestão de Terceiros pode oferecer soluções personalizadas que atendam às necessidades específicas da empresa, garantindo que os processos de terceirização sejam otimizados e eficientes.
Atualização constante sobre as leis e regulamentos
Uma consultoria em Gestão de Terceiros mantém-se atualizada sobre as leis e regulamentos relacionados à terceirização, o que ajuda a empresa a se manter em conformidade e evitar problemas legais.
Acompanhamento contínuo
Uma consultoria em Gestão de Terceiros pode oferecer acompanhamento contínuo para garantir que os processos de terceirização estejam funcionando de forma eficiente e que os riscos estejam sendo minimizados.
-
Como funciona a Gestão de Terceiros da Bernhoeft?
Atuamos em todo o processo da Gestão de Terceiros realizando um mapeamento, avaliação e monitoramento de fornecedores no início, meio e fim do contrato de prestação de serviço.
Com foco em segurança, monitoramos o cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, obrigações contratuais e legais, e demais itens que tragam maior conformidade e redução de riscos para as empresas tomadoras de serviço, através de 5 etapas:
*Todos os módulos são independentes e podem ser contratados de acordo com a necessidade da sua empresa.*
1 – Diagnóstico e implementação da Gestão de terceiros
Objetivo: Verificar os pontos mais críticos em nosso cliente para dar início ao trabalho nos fornecedores que estão trazendo os maiores riscos.
2 – Homologação de Fornecedores
Objetivo: Avaliar toda a situação financeira e trabalhista das empresas fornecedoras, mitigando riscos para sua empresa como uma possível falência desse fornecedor ou ações trabalhistas.
3 – Mobilização e Controle de acesso de trabalhadores terceirizados
Objetivo: Garantir que os funcionários terceiros possuam um vínculo empregatício (CTPS, Contrato de Trabalho…) e estejam aptos para realizar a atividade contratada por nosso cliente (ASO, certificados de treinamentos, PPRA, PCMSO…). Assim, serão profissionais habilitados para realizar as atividades de risco e reduzindo assim o número de acidentes e consequentemente trazendo mais segurança para sua empresa.
4 – Análise mensal de riscos durante o ciclo de vida de contratos
Objetivo: Reduzir o volume de processos trabalhistas e, mais ainda, os valores desembolsados em processos.
5 – Auditoria de Campo
Objetivo: Identificar diretamente nas instalações do fornecedor se as informações que estão na documentação enviada realmente é o que de fato ocorre e também verificar se existem riscos que não são possíveis de identificar apenas com análise de documentos.
-
Por que saber o nível de maturidade da Gestão de Terceiros?
Saber em que nível está a maturidade da sua Gestão de Terceiros é importante para definir o que fazer para alcançar o próximo nível e evoluir o seu projeto melhorando os resultados.
-
Números da nossa Gestão de Terceiros
-
Quais os diferenciais da Gestão de Terceiros da Bernhoeft?
-
Quais os ganhos esperados em contratar a Bernhoeft?
-
Como fazer Gestão de Terceiros?
-
Como funciona uma consultoria em Gestão de Terceiros?
-
Qual o objetivo da Gestão de Terceiros?
-
Quais são os benefícios da Consultoria de Gestão de Terceiros?
-
Quais as vantagens em fazer a Gestão de Terceiros?
-
Como funciona a Gestão de Terceiros da Bernhoeft?
-
Por que saber o nível de maturidade da Gestão de Terceiros?
-
Números da nossa Gestão de Terceiros
Fomos a primeira empresa no Brasil a realizar o serviço de Gestão de Terceiros, em 2003. Atualmente contamos com mais de 200 clientes ativos do serviço de Gestão de Riscos com Terceiros em mais de 50 segmentos diferentes que totalizam:
+ 30 mil empresas monitoradas;
+ 9 milhões de documentos recebidos mensalmente;
+ 750K milhões de vidas monitoradas por ano.Somos mais de 800 profissionais capacitados em nosso time para somar e fazer a diferença em nossos clientes e nos seus fornecedores. Conte com a consultoria da maior empresa de Gestão de Terceiros do Brasil!
-
Quais os diferenciais da Gestão de Terceiros da Bernhoeft?
Sistema Contract web
Portal desenvolvido 100% na nuvem para gestão de contratos de terceiros da organização. Contamos com robôs na operação do sistema, em que parte da análise já é realizada automaticamente. E outros itens mais criteriosos são analisados por especialistas.
Através do sistema é possível:
- Receber as imagens dos documentos com uma gestão eletrônica de dados;
- Controlar os funcionários terceirizados;
- Aplicar checklists de análise;
- Emitir relatórios de não conformidades e gerenciais e controlar informações dos contratos como responsáveis;
- Data de início e fim, aditivos e valores.
Universidade de Gestão de Riscos com Terceiros
é a nossa plataforma de cursos, voltada para:
- Fornecedores: disponibilizamos um curso abrangente do escopo de documentos para monitoria, bem como dos critérios de aprovação. Eles também aprenderão a gerenciar documentos usando a plataforma ContractWeb.
- Gestores: oferecemos conteúdos exclusivos que auxiliam os gestores na gestão dos terceirizados.
- Profissionais que desejam se qualificar em GRT: através do curso de Especialista em Gestão de Terceiros, os profissionais terão a oportunidade de aprender a identificar processos e ferramentas da Gestão de Terceiros, garantir uma gestão eficiente dos riscos relacionados a terceiros para o negócio, minimizar potenciais problemas, alcançar resultados positivos, entre outros benefícios.
Além disso,
- Crachá com QR Code
- Controle de Validade de Documentos
- Integração com Catracas via API
- Relatório de Contingência
- Utilização de Robôs e IA para Análise de Documentação
- Agendamento on-line de Treinamentos
- Assistente Virtual, Cartilhas e Manuais disponíveis 24h
- Atendimento Humanizado por Telefone e Chat
-
Quais os ganhos esperados em contratar a Bernhoeft?
Redução de riscos trabalhistas e autuações
A Bernhoeft realiza uma minuciosa avaliação dos riscos envolvidos na relação entre empresas tomadoras e prestadoras de serviços, verificando o cumprimento das obrigações legais e contratuais e ajudando a empresa a se proteger de possíveis demandas e autuações.
Economia de custos
A Gestão de Terceiros da Bernhoeft pode ajudar a empresa a economizar custos no processo de gerenciamento de fornecedores, reduzindo o tempo e o esforço envolvidos na avaliação de riscos e na homologação de fornecedores.
Alinhamento com leis e regulamentações relevantes
A Bernhoeft se compromete com padrões internacionais de segurança e privacidade de dados, ajudando a empresa a se alinhar com leis e regulamentações como a ISO 27001, ISO 27701 e LGPD.
Proteção de imagem e reputação
A Gestão de Terceiros da Bernhoeft pode ajudar a empresa a proteger sua imagem e reputação ao garantir a segurança e bem-estar dos trabalhadores terceirizados e evitar problemas legais e financeiros.
Esses são alguns dos ganhos esperados em contratar os serviços de Gestão de Terceiros da Bernhoeft. É importante lembrar que os resultados podem variar de acordo com as necessidades e circunstâncias específicas de cada empresa.
-
Como fazer Gestão de Terceiros?
A Gestão de Terceiros é o processo de gerenciamento de fornecedores e prestadores de serviços para minimizar os riscos envolvidos na contratação de terceiros. Aqui estão algumas dicas de como fazer a Gestão de Terceiros de forma eficiente:
Defina as responsabilidades e as expectativas claramente
Certifique-se de que haja uma compreensão clara das responsabilidades e expectativas de cada parte envolvida na relação de terceirização, incluindo a empresa contratante, o fornecedor ou prestador de serviços e os trabalhadores terceirizados.
Realize uma avaliação de riscos
Antes de contratar um fornecedor ou prestador de serviços, é importante avaliar os riscos envolvidos, incluindo aspectos legais, contratuais e financeiros. Isso pode ajudar a minimizar o risco de problemas futuros.
Defina um processo de homologação
É importante estabelecer um processo de homologação de fornecedores e prestadores de serviços para garantir que eles cumpram com os padrões e requisitos da empresa.
Gerencie os contratos de forma eficiente
Tenha um processo eficiente de gerenciamento de contratos para garantir que as condições estabelecidas sejam cumpridas e que as mudanças sejam documentadas e aprovadas de forma adequada.
Mantenha um controle regular
Realize auditorias e avaliações regulares para garantir que a Gestão de Terceiros esteja sendo feita de forma eficiente e para identificar e corrigir qualquer problema ou desvio de forma rápida.
Utilize tecnologia
A tecnologia pode ser muito útil na Gestão de Terceiros, como softwares de gerenciamento de fornecedores e sistemas de gerenciamento eletrônico de documentos (GED). Isso pode ajudar a automatizar processos e facilitar o acesso a informações importantes.
Treine o pessoal envolvido
Certifique-se de que o pessoal da empresa e os trabalhadores terceirizados estejam treinados e informados sobre as políticas e procedimentos de Gestão de Terceiros. Isso pode ajudar a garantir que todos estejam trabalhando em direção aos mesmos objetivos e metas.
-
Como funciona uma consultoria em Gestão de Terceiros?
Uma consultoria de Gestão de Terceiros fornece serviços de assessoria e orientação para outras empresas que desejam gerenciar de forma eficiente seus fornecedores e prestadores de serviços.
Alguns dos serviços oferecidos pela consultoria da Bernhoeft incluem: avaliação do processo de terceirização atual da empresa, definição dos relacionamentos entre as áreas envolvidas na terceirização, desenho de processos operacionais da terceirização e revisão e criação de políticas internas.
A Bernhoeft também oferece treinamentos e orientações para funcionários da empresa e trabalhadores terceirizados, bem como serviços de gerenciamento de contratos e auditorias no local da prestação de serviços.
-
Qual o objetivo da Gestão de Terceiros?
O objetivo da Gestão de Terceiros é minimizar os riscos envolvidos na contratação de fornecedores e prestadores de serviços, garantindo o cumprimento das obrigações legais e contratuais, minimizando o risco de demandas trabalhistas e autuações, alinhando as diretrizes estabelecidas, reduzindo os custos e armazenando e resgatando documentos de forma segura.
-
Quais são os benefícios da Consultoria de Gestão de Terceiros?
Redução de riscos trabalhistas e autuações
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a identificar e avaliar os riscos envolvidos na contratação de fornecedores e prestadores de serviços, minimizando o risco de demandas trabalhistas e autuações.
Cumprimento de obrigações legais e contratuais
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a cumprir todas as obrigações legais e contratuais envolvidas na terceirização, evitando problemas e multas.
Minimização de custos
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a identificar oportunidades de economia e a minimizar os custos envolvidos na terceirização, maximizando a eficiência e produtividade.
Melhor gestão dos contratos de terceirização
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a gerenciar de forma eficiente os contratos de terceirização, monitorando o cumprimento das obrigações e resolvendo problemas rapidamente.
Minimização de riscos
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a minimizar os riscos envolvidos na terceirização, incluindo riscos trabalhistas, previdenciários, tributários e legais.
Maximização da eficiência e produtividade
Por fim, a Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a maximizar a eficiência e produtividade, garantindo que os processos de terceirização estejam otimizados e funcionando de forma eficiente.
-
Quais as vantagens em fazer a Gestão de Terceiros?
Uma consultoria em Gestão de Terceiros oferece acesso a profissionais especializados e experientes no gerenciamento de fornecedores e prestadores de serviços, o que pode ajudar a empresa a tomar decisões informadas e minimizar os riscos envolvidos.
Redução de custos de tempo e recursos
Ao contratar uma consultoria em Gestão de Terceiros, a empresa pode economizar tempo e recursos internos, pois a consultoria se encarregará de todas as tarefas relacionadas à Gestão de Terceiros.
Soluções personalizadas
Uma consultoria em Gestão de Terceiros pode oferecer soluções personalizadas que atendam às necessidades específicas da empresa, garantindo que os processos de terceirização sejam otimizados e eficientes.
Atualização constante sobre as leis e regulamentos
Uma consultoria em Gestão de Terceiros mantém-se atualizada sobre as leis e regulamentos relacionados à terceirização, o que ajuda a empresa a se manter em conformidade e evitar problemas legais.
Acompanhamento contínuo
Uma consultoria em Gestão de Terceiros pode oferecer acompanhamento contínuo para garantir que os processos de terceirização estejam funcionando de forma eficiente e que os riscos estejam sendo minimizados.
-
Como funciona a Gestão de Terceiros da Bernhoeft?
Atuamos em todo o processo da Gestão de Terceiros realizando um mapeamento, avaliação e monitoramento de fornecedores no início, meio e fim do contrato de prestação de serviço.
Com foco em segurança, monitoramos o cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, obrigações contratuais e legais, e demais itens que tragam maior conformidade e redução de riscos para as empresas tomadoras de serviço, através de 5 etapas:
*Todos os módulos são independentes e podem ser contratados de acordo com a necessidade da sua empresa.*
1 – Diagnóstico e implementação da Gestão de terceiros
Objetivo: Verificar os pontos mais críticos em nosso cliente para dar início ao trabalho nos fornecedores que estão trazendo os maiores riscos.
2 – Homologação de Fornecedores
Objetivo: Avaliar toda a situação financeira e trabalhista das empresas fornecedoras, mitigando riscos para sua empresa como uma possível falência desse fornecedor ou ações trabalhistas.
3 – Mobilização e Controle de acesso de trabalhadores terceirizados
Objetivo: Garantir que os funcionários terceiros possuam um vínculo empregatício (CTPS, Contrato de Trabalho…) e estejam aptos para realizar a atividade contratada por nosso cliente (ASO, certificados de treinamentos, PPRA, PCMSO…). Assim, serão profissionais habilitados para realizar as atividades de risco e reduzindo assim o número de acidentes e consequentemente trazendo mais segurança para sua empresa.
4 – Análise mensal de riscos durante o ciclo de vida de contratos
Objetivo: Reduzir o volume de processos trabalhistas e, mais ainda, os valores desembolsados em processos.
5 – Auditoria de Campo
Objetivo: Identificar diretamente nas instalações do fornecedor se as informações que estão na documentação enviada realmente é o que de fato ocorre e também verificar se existem riscos que não são possíveis de identificar apenas com análise de documentos.
-
Por que saber o nível de maturidade da Gestão de Terceiros?
Saber em que nível está a maturidade da sua Gestão de Terceiros é importante para definir o que fazer para alcançar o próximo nível e evoluir o seu projeto melhorando os resultados.
Conheça o que dizem os nossos clientes e fornecedores!
Luis Fernando SYLVAMOA gente mitigou riscos financeiros e de segurança do trabalho. Garantimos que os fornecedores estão realizando os pagamentos a todos os seus profissionais.
Waldyr Guimarães SUPERVIAAs auditorias de campo fizeram totalmente a diferença. Fizeram com que as empresas percebessem que não era um programa no papel, tinha uma verdadeira verificação de que aquilo que estava no papel, estava sendo cumprido.
Denise Freitas RUMOA gente tem uma confiabilidade enorme nas informações que a Bernhoeft nos passa... No início da nossa parceria lá em 2016, a nossa média de regularidade dos documentos era de 66% e agora a gente está em 96%.
Gilberto Vasconcellos ENGEMONTEu tenho uma segurança maior na documentação que eu tenho, tanto para uma fiscalização tributária, quanto para uma defesa trabalhista... eu me sinto mais confortável e confiante no meu backoffice de documentos. Como exemplo real, nós tivemos pela primeira vez, em 28 anos de empresa, vitória em 02 processos trabalhista, vitória mesmo, zero de desembolso.
Odarlan Freitas SERVIR TERCERIZAÇÃOHoje o nosso sentimento é de total gratidão pelo nosso cliente e a Bernhoeft que nos apresentou essa possibilidade através da plataforma de nos assegurar com essas fiscalizações internas e externas. A gente entende que tem três beneficiados: nosso cliente, nós e os colaboradores.
Manuel Alonso EDPEu vejo o trabalho de parceria com a Bernhoeft muito bom, não só para a EDP como tomadora de serviço, eu vejo até para prestadora de serviço.. Então eles nos ajudam e ajudam os fornecedores também. Isso para mim é o melhor dos mundos.
Angel Aspron COMGÁSA gente tem colhido muitos frutos desde a mitigação de passivo trabalhista muito grande, até de elogios vindos de contratadas dizendo que está muito mais organizado, muito mais simples, muito mais prático toda a gestão trabalhista.
Neide Aquino MERLINISe tinha tanta coisa para fazer que você achava que isso não era essencial. E, trabalhando com a Bernhoeft, nós vimos que isso é essencial, chega a ser fundamental. Porque o processo é bom, funciona, então nós adotamos para todos os segmentos.
Já estão conosco
Warning: Undefined array key 14 in /home/bernhoeft/www/wp-content/themes/cartello/page-servicos.php on line 617
Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home/bernhoeft/www/wp-content/themes/cartello/page-servicos.php on line 617
Warning: Undefined array key 15 in /home/bernhoeft/www/wp-content/themes/cartello/page-servicos.php on line 628
Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home/bernhoeft/www/wp-content/themes/cartello/page-servicos.php on line 628
Solicite uma proposta
Vamos trabalhar juntos? É só preencher o formulário. Nossa equipe vai agendar com você.
Blog
A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é um documento essencial para formalizar a responsabilidade de profissionais que atuam em projetos e serviços técnicos nas áreas de engenharia, agronomia, geologia, geografia e meteorologia. Regulamentada pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREA), a ART assegura que um profissional habilitado está tecnicamente responsável pelo serviço contratado. Sua importância está diretamente relacionada à segurança, à qualidade e à conformidade regulatória. Empresas e órgãos públicos utilizam a ART como critério para verificar se os serviços contratados estão sendo executados por profissionais devidamente registrados e qualificados. Além disso, em caso de falhas técnicas ou problemas estruturais, a ART permite a identificação do responsável técnico, garantindo a devida responsabilização. Sem esse documento, a rastreabilidade da responsabilidade técnica pode ser comprometida, gerando riscos jurídicos e operacionais para os contratantes. O que é ART e por que ela é tão importante? A ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) é um documento formal exigido pelo CONFEA e pelos CREAs para registrar a responsabilidade técnica de um profissional sobre determinada atividade. Esse registro garante que apenas profissionais devidamente qualificados realizem serviços técnicos que exijam conhecimentos especializados, evitando riscos à segurança, à conformidade regulatória e à qualidade das obras e projetos. A ART deve ser emitida sempre que um profissional assume responsabilidade por um serviço técnico, incluindo atividades como: Projetos e execução de obras: construção, reforma, ampliação e manutenção de edificações e infraestrutura. Consultorias e assessorias técnicas: pareceres especializados e estudos técnicos. Laudos e perícias: análise de estruturas, materiais, impactos ambientais e segurança do trabalho. Instalação e manutenção de sistemas técnicos: redes elétricas, sistemas hidráulicos, mecânicos e ambientais. Existem diferentes tipos de ARTs, conforme a natureza do serviço prestado: ART de Obra ou Serviço: emitida para registrar a responsabilidade técnica sobre a execução de um projeto ou serviço específico. Exemplo: um engenheiro civil que assina a execução de uma obra. ART de Cargo ou Função: utilizada quando um profissional assume uma função técnica dentro de uma empresa, sendo responsável por atividades continuadas, como a manutenção de equipamentos industriais. ART Múltipla: aplicável quando um profissional executa diversas atividades técnicas semelhantes para diferentes clientes, permitindo a formalização de múltiplos serviços em um único documento. Os profissionais habilitados para emitir ART incluem engenheiros, agrônomos, geólogos, geógrafos e meteorologistas, desde que estejam devidamente registrados no CREA. A emissão da ART é obrigatória em diversas situações, como: Contratações por órgãos públicos, garantindo a regularidade e qualificação técnica dos profissionais envolvidos. Participação em licitações, onde a apresentação da ART é um requisito essencial. Execução de serviços técnicos no setor privado, sempre que houver exigência de responsabilidade técnica formalizada. Por que a ART é essencial na contratação de serviços técnicos? A ART desempenha um papel fundamental na contratação de serviços técnicos por diversos motivos: Comprovação da qualificação profissional: a ART assegura que o profissional responsável pelo serviço possui formação e registro adequados junto ao CREA. Isso significa que o contratado tem a capacitação técnica necessária para executar a atividade com qualidade e segurança, além de garantir que o serviço esteja de acordo com as normas regulamentadoras vigentes. Esse fator é crucial para evitar contratações de profissionais não habilitados, reduzindo riscos técnicos e operacionais. Garantia de responsabilidade técnica: esse documento estabelece a responsabilidade civil e técnica do profissional, assegurando que ele responderá por eventuais falhas, erros de projeto ou problemas na execução do serviço. Isso reduz riscos e protege tanto a empresa contratante quanto os usuários finais. Além disso, a ART também permite a rastreabilidade das responsabilidades, possibilitando a identificação de eventuais falhas e seus responsáveis, facilitando a tomada de providências corretivas. Segurança jurídica: a ART formaliza a responsabilidade do profissional, protegendo tanto o contratante quanto o contratado. Em caso de litígios, o documento serve como prova de que um profissional habilitado foi responsável pelo serviço, evitando questionamentos sobre a regularidade da contratação. Além disso, a ART pode ser utilizada em processos judiciais e administrativos como um comprovante técnico da correta execução dos serviços prestados. Exigência legal: a ART é obrigatória para licitações públicas, contratos com órgãos governamentais e diversos serviços privados. Sua ausência pode levar à desclassificação de propostas, multas e até a suspensão de contratos. Além disso, sua exigência em processos de certificação, auditorias e fiscalizações regulatórias reforça a necessidade de sua correta emissão e gestão. Além desses aspectos, a ART também fortalece a credibilidade do serviço prestado. Empresas que contratam profissionais sem ART podem enfrentar dificuldades em auditorias, certificações e exigências regulatórias. Além disso, clientes e investidores frequentemente exigem a comprovação da regularidade técnica para garantir que o projeto será executado conforme as normas vigentes. Isso impacta diretamente a reputação da empresa, influenciando na obtenção de novos contratos e na competitividade no mercado. LEIA MAS: Saúde e Segurança no Trabalho: 5 coisas que você precisa saber Riscos da ausência ou irregularidade na ART A falta ou irregularidade na emissão da ART pode trazer graves consequências, incluindo: Sanções legais e administrativas: Empresas podem ser penalizadas com multas, embargos e até a suspensão de suas atividades por não cumprirem a obrigatoriedade da ART. Além disso, os profissionais responsáveis podem sofrer penalidades do CREA, como advertências, suspensões ou até a perda do registro profissional. Impactos na homologação de fornecedores: Muitos processos de gestão de terceiros exigem a ART como parte da documentação obrigatória. A ausência desse documento pode impedir a contratação ou a renovação de serviços, prejudicando fornecedores e contratantes. Riscos operacionais e falhas técnicas evitáveis: Sem a ART, a identificação do responsável por eventuais problemas técnicos se torna mais difícil, dificultando a resolução de falhas e comprometendo a qualidade do serviço. Erros em projetos estruturais, falhas em sistemas elétricos e hidráulicos, e problemas na execução de obras poderiam ser prevenidos com a correta emissão e gestão da ART. Casos reais de falhas técnicas: A negligência na emissão de ARTs já resultou em colapsos de edificações, desmoronamentos de pontes e falhas em sistemas industriais, causando prejuízos financeiros bilionários, impactos ambientais irreversíveis e até mesmo tragédias com vítimas fatais. Empresas que negligenciam essa obrigação podem enfrentar processos judiciais longos e onerosos, além de danos irreparáveis à reputação. Além desses aspectos, a ART também fortalece a credibilidade do serviço prestado. Empresas que contratam profissionais sem ART podem enfrentar dificuldades em auditorias, certificações e exigências regulatórias. Além disso, clientes e investidores frequentemente exigem a comprovação da regularidade técnica para garantir que o projeto será executado conforme as normas vigentes. Isso impacta diretamente a reputação da empresa, influenciando na obtenção de novos contratos e na competitividade no mercado. Como validar e gerenciar a ART na homologação de fornecedores? Para garantir que a ART esteja em conformidade, as empresas devem adotar boas práticas de verificação e gestão desse documento na homologação. Algumas etapas fundamentais incluem: Verificação no CREA: a autenticidade da ART pode ser conferida nos sistemas dos Conselhos Regionais, permitindo que as empresas contratantes validem se o documento foi corretamente emitido e se o profissional está regularizado. Documentação complementar: é importante que a ART esteja acompanhada de contratos, projetos e laudos técnicos que comprovem a execução do serviço e a correspondência entre o escopo contratado e o registrado no documento. Melhores práticas: empresas devem implementar processos internos para o arquivamento e conferência periódica da documentação técnica. Isso pode incluir auditorias internas, a digitalização dos documentos para armazenamento seguro e o uso de softwares de gestão de fornecedores para facilitar a rastreabilidade das ARTs. Além dessas etapas, é recomendável que empresas desenvolvam procedimentos internos para monitoramento contínuo da conformidade das ARTs. Softwares de gestão documental podem ser usados para alertar sobre a validade dos registros e facilitar auditorias. O não acompanhamento desse processo pode resultar em problemas contratuais e até mesmo embargos de projetos. A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é um documento essencial para assegurar a responsabilidade técnica em projetos e serviços especializados. Sua emissão garante que apenas profissionais qualificados atuem em atividades técnicas, proporcionando maior segurança, qualidade e conformidade regulatória. LEIA MAIS: Homologação de fornecedores, como mitigar riscos? Além de atender a exigências legais, a ART protege empresas e profissionais ao estabelecer claramente a responsabilidade por serviços prestados. Dessa forma, é fundamental que empresas e contratantes estejam atentos à validação e gestão adequada desse documento, garantindo a conformidade e prevenindo riscos operacionais e jurídicos. Com a crescente complexidade dos projetos técnicos, a gestão eficiente da ART se torna ainda mais necessária. Empresas que adotam boas práticas de validação e acompanhamento desse documento garantem não apenas a conformidade regulatória, mas também a segurança e a qualidade das operações. Portanto, investir na correta emissão, verificação e arquivamento das ARTs é um passo indispensável para qualquer organização que contrata serviços técnicos. Como a Bernhoeft pode te ajudar? Somos pioneiros na Gestão de Terceiros, trabalhamos há 20 anos garantindo a segurança e sustentabilidade não só no momento da contratação de fornecedores, mas em todas as fases do contrato. Através de especialistas e com o uso de tecnologias avançadas, asseguramos a responsabilidade socioambiental e a segurança financeira através do processo de Homologação dos seus Fornecedores. Para conhecer um pouco mais sobre a abrangência de nossos serviços e nossa abordagem, entre em contato conosco. Autora: Mônica Barbosa | Analista de Gestão de Terceiros na Bernhoeft
SAIBA MAISA cultura de segurança no trabalho vai muito além do uso de EPIs e do cumprimento de normas. Ela está diretamente ligada à cultura organizacional e ao engajamento de cada colaborador na prevenção de acidentes. Uma organização que prioriza a prevenção de acidentes e a saúde ocupacional não apenas cumpre suas obrigações legais, mas também promove um ambiente produtivo e motivador Mas como criar um ambiente onde a segurança seja um valor genuíno e compartilhado por todos? Neste artigo, vamos explorar a importância da cultura de segurança, o papel da liderança nesse processo, as estratégias de treinamento, o impacto da tecnologia e as características essenciais para avaliar a maturidade dessa cultura. Se a sua empresa deseja fortalecer o compromisso com a segurança e garantir que todos os colaboradores sejam agentes ativos na prevenção de riscos, continue a leitura! Cultura de segurança no trabalho: o que é e por que é tão importante? A cultura de segurança no trabalho representa o conjunto de valores, opiniões e atitudes compartilhadas dentro de uma organização em relação à prevenção de acidentes e à promoção de um ambiente seguro. Diferentemente das normas e regulamentos isolados, a cultura de segurança é enraizada no comportamento diário dos colaboradores e líderes, influenciando a forma como as decisões são tomadas e as atividades são realizadas. Elementos fundamentais da cultura de segurança: Comprometimento da liderança – A cultura de segurança começa no topo. Quando os líderes demonstram compromisso com práticas seguras, os colaboradores seguem esse exemplo. Engajamento dos colaboradores – A segurança deve ser um esforço coletivo, onde cada funcionário se sente responsável pelo seu próprio bem-estar e pelos colegas. Comunicação aberta – Um ambiente em que os colaboradores se sentem confortáveis para reportar riscos e sugerir melhorias sem medo de represálias fortalece a cultura de segurança. Aprendizado contínuo – Treinamentos regulares e a troca de conhecimentos sobre segurança ajudam a manter a conscientização sempre ativa. Reforço positivo – O reconhecimento de boas práticas estimula a adesão a comportamentos seguros. A cultura de segurança é um pilar essencial para a sustentabilidade e o sucesso de qualquer organização. Quando a segurança passa a ser um valor compartilhado e não apenas uma obrigação, os resultados se refletem no bem-estar dos colaboradores e na eficiência da empresa como um todo. SAIBA MAIS: Saúde e Segurança no Trabalho: 5 coisas que você precisa saber Como a liderança fortalece a cultura de segurança na empresa A cultura de segurança dentro de uma organização não se sustenta apenas em normas e treinamentos; ela precisa ser impulsionada pela liderança. Os gestores têm um papel essencial na construção de um ambiente seguro, pois são eles que definem a base da cultura organizacional e influenciam diretamente o comportamento dos colaboradores. Como os gestores influenciam os comportamentos seguros? Exemplo e coerência – Os líderes devem praticar o que pregam. Quando um gestor segue os protocolos de segurança e adota atitudes responsáveis, ele inspira sua equipe a fazer o mesmo. Se a liderança cumprir as normas, os colaboradores tendem a agir da mesma forma. Comunicação clara e aberta – Um bom líder incentiva o diálogo sobre segurança, promovendo uma cultura em que os colaboradores se sintam confortáveis para reportar riscos e sugerir melhorias. Canais de comunicação abertos e reuniões regulares sobre segurança são fundamentais para manter todos alinhados. Reconhecimento e incentivo – Valorizar os colaboradores que demonstram comportamentos seguros é uma forma eficaz de fortalecer a cultura de segurança. Isso pode ser feito por meio de programas de reconhecimento, premiações simbólicas ou feedbacks positivos durante reuniões. Tomada de decisão baseada em segurança – Os líderes devem considerar a segurança como um critério fundamental para tomar decisões operacionais. Seja na escolha de novos equipamentos, na definição de prazos ou na organização de tarefas, o fator segurança deve sempre estar em primeiro lugar. Treinamento e capacitação contínua – Um líder comprometido com a segurança investe no desenvolvimento da equipe, garantindo que todos tenham o conhecimento necessário para atuar de forma segura. Além disso, ele próprio deve estar em constante aprendizado para aprimorar suas habilidades de gestão em segurança. Criação de um ambiente de confiança – Quando os colaboradores percebem que a liderança está realmente preocupada com seu bem-estar e segurança, eles tendem a se engajar mais. Um ambiente de confiança evita que riscos sejam ignorados ou subestimados por medo de represálias. Treinamentos: como capacitar colaboradores para a prevenção de acidentes Para que a cultura de segurança se torne um pilar dentro da organização, é essencial que os colaboradores estejam bem preparados e conscientes dos riscos envolvidos em suas atividades. Treinamentos e capacitações eficazes garantem que a segurança no trabalho não seja apenas uma exigência formal, mas um compromisso diário de todos. Estratégias para tornar a conscientização contínua e envolvente Treinamentos práticos e imersivos – Métodos tradicionais de ensino, como palestras e apresentações teóricas, podem ser pouco eficazes para fixar conhecimentos sobre segurança. Em vez disso, a adoção de treinamentos práticos, como simulações de emergência, exercícios em campo e estudos de caso, proporciona uma experiência mais realista e impactante para os colaboradores. Capacitações contínuas e periódicas – A segurança não pode ser um tema abordado apenas na integração de novos funcionários. Treinamentos regulares ajudam a reforçar conceitos, atualizar conhecimentos sobre novas normas e corrigir práticas inadequadas. Empresas de alto desempenho realizam treinamentos frequentes, evitando que a cultura de segurança se perca ao longo do tempo. Treinamento personalizado para diferentes funções – Cada função dentro da empresa apresenta riscos específicos. Um operador de máquina, por exemplo, enfrenta desafios diferentes dos profissionais administrativos. Por isso, os treinamentos devem ser adaptados à realidade de cada setor, garantindo que o conteúdo seja relevante para todos. Uso de tecnologia para reforçar o aprendizado – Plataformas de ensino online, realidade virtual e aplicativos de segurança permitem que os colaboradores tenham acesso a treinamentos de maneira flexível e eficiente. Além disso, vídeos interativos e simulações digitais aumentam a retenção do conhecimento. Envolvimento da liderança nos treinamentos – Quando gestores e supervisores participam ativamente dos treinamentos, demonstram comprometimento com a cultura de segurança e reforçam sua importância para os colaboradores. A liderança deve estar presente e engajada, não apenas delegando a responsabilidade aos técnicos de segurança. Feedback e avaliações constantes – A eficácia dos treinamentos deve ser avaliada regularmente por meio de testes, questionários e análise de comportamento dos colaboradores no dia a dia. Caso sejam identificadas dificuldades ou falhas na adoção das práticas seguras, novas abordagens podem ser implementadas. SAIBA MAIS: NR-1 atualizada: mudanças e impactos na segurança do trabalho Tecnologia na segurança do trabalho A tecnologia desempenha um papel fundamental no engajamento dos colaboradores na prevenção de acidentes, tornando a cultura de segurança mais acessível e integrada ao dia a dia da empresa. Ferramentas digitais, como plataformas de gestão de segurança, aplicativos de comunicação e inteligência artificial, permitem o monitoramento contínuo de riscos, a análise de dados para a tomada de decisões e a automação de processos que antes eram manuais e suscetíveis a falhas. Além disso, recursos como treinamentos online, gamificação e notificações automatizadas reforçam boas práticas e incentivam a participação ativa dos trabalhadores. Com isso, a empresa não apenas melhora a conformidade com normas de segurança, mas também fortalece o engajamento e a conscientização de todos os envolvidos, promovendo um ambiente mais seguro e produtivo. Como avaliar a maturidade da cultura de segurança com indicadores e métricas Para garantir que a cultura de segurança esteja realmente enraizada na empresa, é essencial acompanhar métricas e indicadores que reflitam seu nível de maturidade. Entre os principais indicadores, destacam-se a taxa de acidentes e incidentes, o número de desvios identificados e corrigidos, o índice de participação em treinamentos de segurança e a taxa de adesão a protocolos e EPIs. Além disso, pesquisas de percepção com os colaboradores ajudam a medir o engajamento e a compreensão das práticas de segurança. Ferramentas digitais e dashboards de monitoramento permitem acompanhar esses dados em tempo real, facilitando a análise e a implementação de melhorias contínuas. Com uma avaliação estruturada, a empresa pode identificar pontos de melhoria e reforçar sua cultura de segurança de forma estratégica e eficaz. Como medir e aprimorar o engajamento dos colaboradores: Taxa de adesão a treinamentos e capacitações. Número de incidentes reportados e resolvidos. Engajamento dos colaboradores em iniciativas de segurança, como sugestões de melhorias e participação ativa em treinamentos. Pesquisas de percepção da cultura de segurança dentro da empresa. A construção de uma cultura de segurança sólida exige comprometimento e ações constantes. Líderes devem ser exemplos, treinamentos precisam ser eficazes, e a tecnologia deve ser utilizada a favor da prevenção. Além disso, a medição de resultados permite ajustes e melhorias contínuas. Investir na cultura de segurança é garantir um ambiente de trabalho mais protegido, produtivo e harmonioso para todos. Ao engajar os colaboradores e tornar a segurança um valor compartilhado, as empresas fortalecem seu compromisso com a vida e o bem-estar de suas equipes. Como a Bernhoeft pode te ajudar? A gestão de riscos com terceiros exige atenção a diversos detalhes, desde a conformidade documental até a segurança e saúde dos trabalhadores. A Bernhoeft oferece soluções especializadas para garantir que sua empresa atue em conformidade com a legislação, reduzindo riscos operacionais e fortalecendo a segurança no ambiente de trabalho. Com uma equipe experiente e tecnologia avançada, ajudamos na validação e controle de documentos, exigências legais, além de fornecer orientações estratégicas para mitigar riscos. Dessa forma, sua empresa pode focar no que realmente importa: a produtividade e a segurança dos trabalhadores. Autora: Júlia Évora | Analista de Gestão de Terceiros na Bernhoeft
SAIBA MAISGerenciar uma frota própria pode ser um desafio complexo e custoso para as empresas. Por isso, a terceirização de frotas tem se consolidado como uma solução estratégica para reduzir despesas e otimizar operações. Nesse contexto, a mobilização de veículos desempenha um papel essencial, garantindo que máquinas, equipamentos e frotas sejam transportados e disponibilizados no momento e local adequados para execução das atividades. Além de viabilizar a operação, a mobilização impacta diretamente os custos. Empresas que adotam esse modelo podem reduzir significativamente suas despesas, pois uma parcela considerável dos gastos com veículos é absorvida pelo processo de mobilização, aliviando o orçamento empresarial. A seguir, exploraremos como a mobilização de veículos se aplica a diferentes setores, os riscos envolvidos e as melhores práticas para um processo seguro, eficiente e sustentável. Setores que mais utilizam mobilização de veículos na operação A mobilização de veículos desempenha um papel essencial em diversos segmentos da economia, garantindo que máquinas, equipamentos e frotas estejam disponíveis e operacionais no momento e local corretos. Dentre os inúmeros setores que dependem fortemente desse processo, destacamos o industrial, o logístico e o de serviços, cada um com suas particularidades e desafios. Setor Industrial No setor industrial, a mobilização de veículos é crucial para manter a produção e a execução de projetos em andamento. Grandes indústrias, como as de mineração, construção civil e petróleo e gás, dependem de um fluxo constante de equipamentos pesados para garantir a produtividade. Por exemplo, na mineração, veículos como caminhões fora de estrada, escavadeiras e perfuratrizes são frequentemente transportados para minas remotas, muitas vezes em áreas de difícil acesso. Uma mobilização eficiente garante que esses equipamentos cheguem ao local certo dentro do prazo e em condições seguras para operação, evitando atrasos na extração de minérios. Na construção civil, a mobilização envolve guindastes, retroescavadeiras e betoneiras, essenciais para o avanço das obras. Em projetos de grande porte, como rodovias e edificações industriais, a logística de transporte e instalação desses equipamentos deve ser precisa para evitar desperdício de recursos e retrabalho. LER MAIS: Mobilização de Terceiros: o que é? Como fazer? Setor Logístico O setor logístico é um dos que mais dependem da mobilização de veículos para manter a fluidez das operações. O transporte de cargas, sejam elas produtos industriais, agrícolas ou de consumo, exige que caminhões, carretas e veículos especializados sejam realocados estrategicamente para atender às demandas do mercado. No agronegócio, a mobilização é fundamental para o escoamento da produção. Durante a colheita, caminhões graneleiros, colheitadeiras e tratores são deslocados entre fazendas e armazéns, garantindo que os produtos cheguem aos portos e mercados consumidores sem comprometer prazos e qualidade. Já no transporte de cargas especiais, a mobilização exige planejamento detalhado para viabilizar o deslocamento de itens como turbinas eólicas, maquinário industrial e peças de grande porte. Esse tipo de transporte, frequentemente acompanhado por escoltas e autorizações especiais, exemplifica a complexidade e a necessidade de um planejamento estratégico na mobilização de veículos. Setor de Serviços No setor de serviços, a mobilização de veículos é essencial para garantir atendimento rápido e eficiente em diversas áreas, desde a manutenção de infraestrutura até a prestação de socorro emergencial. Na energia elétrica, empresas responsáveis por redes de distribuição dependem da mobilização de caminhões com cestos aéreos para realizar reparos e manutenções em postes e redes elétricas. Em períodos críticos, como após tempestades, a mobilização ágil dessas frotas é determinante para restabelecer o fornecimento de energia rapidamente. No setor médico-hospitalar, ambulâncias, unidades móveis de atendimento e veículos de transporte de insumos médicos precisam ser estrategicamente realocados para garantir a cobertura eficiente de emergências. Durante a pandemia de COVID-19, por exemplo, a mobilização de veículos foi essencial para a distribuição de vacinas, oxigênio hospitalar e equipes médicas em diferentes regiões. Gestão de riscos na mobilização de veículos: como planejar com segurança Como qualquer outro processo, a mobilização de veículos, máquinas e equipamentos envolve diversos riscos, como falhas mecânicas, operação inadequada, falta de manutenção e documentação irregular. Esses fatores comprometem a segurança das operações, aumentam o risco de acidentes e podem impactar a frota, resultando em impactos financeiros e jurídicos. Para mitigar esses riscos, é essencial que empresas que contratam frotas terceirizadas adotem um controle rigoroso de documentação e conformidade. Guindastes, cestas aéreas, empilhadeiras, motosserras, dentre outras máquinas devem atender a requisitos técnicos e normativos, como os previstos nas NRs 11 e 12, que regulamentam segurança em transporte e uso de equipamentos, e nas respectivas NBRs, que definem padrões técnicos de construção e manutenção. Já veículos de transporte de passageiros, como caminhões e ônibus, precisam estar em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e as resoluções do CONTRAN. Documentos como laudos de ensaios não destrutivos, planos de manutenção, checklists de pré-uso, licenças de operação, manuais de operação e manutenção devem estar atualizados e devidamente registrados para garantir a legalidade e integridade da frota. O controle adequado dessa documentação, aliado à gestão de riscos estruturada, assegura operações mais seguras e reduz a probabilidade de falhas e acidentes. Mobilização de veículos com segurança: procedimentos essenciais A segurança no trabalho com veículos, máquinas e equipamentos é fundamental para uma mobilização eficiente. Para isso, é essencial que todos os recursos sejam alocados corretamente no local de prestação de serviços e que a documentação dos veículos, máquinas e equipamentos esteja atualizada. Laudos, ensaios, testes, inspeções e manutenções preventivas e corretivas devem ser devidamente registrados e comunicados aos operadores. Esses documentos garantem que o maquinário está apto para uso seguro. Além disso, os colaboradores que manobram esses equipamentos devem estar capacitados. Operadores de veículos que transportam cargas perigosas devem possuir o treinamento MOPP (Movimentação Operacional de Produtos Perigosos). Já quem opera PEMTs (Plataformas Elevatórias Móveis de Trabalho) deve ser treinado conforme a NR 18, enquanto operadores de motosserras seguem as diretrizes da NR 12, entre outras normas aplicáveis. O treinamento deve ser específico para a NR correspondente ao equipamento utilizado. Dependendo do veículo ou máquina, o operador também deve possuir CNH na categoria adequada. A conformidade documental dos operadores, assim como a dos veículos, máquinas e equipamentos reduz riscos, previne acidentes e garante uma gestão de riscos eficiente, tornando o processo de mobilização mais seguro. Boas práticas na mobilização de veículos: eficiência e sustentabilidade É importante ressaltar que todo esse processo de mobilização também pode ser otimizado para reduzir custos e minimizar impactos ambientais. Afinal, essas atividades resultam em resíduos, dentre outros descartes. Para isso, é essencial adotar boas práticas que promovam eficiência operacional, sustentabilidade e economia de recursos. Planejamento logístico inteligente O uso de tecnologias para roteirização e controle de frotas ajuda a otimizar trajetos, reduzindo o consumo de combustível e o desgaste dos veículos. Softwares de gestão de transporte permitem monitorar em tempo real a eficiência das rotas e identificar oportunidades de melhoria. Manutenção preventiva e gestão da vida útil Veículos e equipamentos bem mantidos apresentam menor consumo de combustível, menor emissão de poluentes e menos riscos de falhas mecânicas. A manutenção preventiva, com inspeções periódicas e substituição programada de peças, evita reparos emergenciais mais custosos e aumenta a vida útil dos equipamentos. Uso de combustíveis alternativos e tecnologias sustentáveis Sempre que possível, optar por veículos que utilizam combustíveis menos poluentes, como gás natural veicular (GNV), biocombustíveis ou eletricidade, reduz impactos ambientais. Além disso, a incorporação de tecnologias como motores mais eficientes e pneus de baixa resistência ao rolamento pode gerar economia significativa no longo prazo. Gestão de documentação e conformidade Manter toda a documentação constantemente atualizada e digitalizada contribui para a eficiência operacional, evitando multas e paralisações desnecessárias. Além disso, o uso de sistemas integrados para controle de laudos, licenças e checklists reduz desperdícios de papel, alinhando-se a práticas sustentáveis. Redução de resíduos e reciclagem de componentes A destinação correta de óleos, fluidos, pneus e peças desgastadas é essencial para evitar impactos ambientais. Implementar programas de reciclagem e descarte sustentável garante conformidade com normas ambientais e reduz custos de descarte. A adoção dessas boas práticas contribui para um processo de mobilização mais eficiente, sustentável e econômico. Empresas que investem em planejamento logístico, manutenção preventiva e tecnologias limpas reduzem custos operacionais, minimizam impactos ambientais e aumentam a segurança das operações. LEIA MAIS: Mobilização: Erros nos Documentos de Segurança do Trabalho A importância da mobilização eficiente para o sucesso operacional Como vimos, a mobilização de veículos, quando realizada de forma segura e eficiente, traz ganhos estratégicos para a empresa. Um planejamento adequado e a execução estruturada de cada etapa do processo permitem não apenas reduzir custos e mitigar riscos operacionais, mas também garantir conformidade legal, segurança dos trabalhadores e sustentabilidade a longo prazo. Independentemente do setor de atuação, a mobilização de veículos não se resume ao simples transporte de máquinas e equipamentos. Trata-se de um processo estruturado que envolve planejamento, gestão de riscos, cumprimento de normas, capacitação de operadores e adoção de boas práticas ambientais e econômicas. Empresas que investem em uma mobilização eficiente aumentam a produtividade, evitam atrasos e garantem operações mais organizadas e confiáveis. A implementação de tecnologias, o cumprimento de regulamentações e a qualificação contínua dos profissionais são diferenciais que fortalecem a reputação da empresa e asseguram um ambiente de trabalho mais seguro. Empresas que adotam boas práticas na mobilização de veículos garantem operações mais seguras, eficientes e sustentáveis, resultando em maior produtividade e conformidade legal. GRTCast 03: Desafios da terceirização no setor de infraestrutura Neste episódio, recebemos Bruno Teixeira, Coordenador de Gestão de Terceiros no Grupo EcoRodovias — uma das principais empresas de infraestrutura rodoviária do país, com mais de 4.700 km de rodovias concessionadas, espalhadas por 8 estados brasileiros. Bruno compartilha como o grupo estruturou seu departamento de Gestão de Terceiros, os principais desafios de monitorar equipes em diferentes localidades e as estratégias utilizadas para fortalecer o relacionamento com os fornecedores. Assista o bate-papo completo: https://youtu.be/4_O6DUpsIJ8?si=nUrClmEXXrv08JEa Como a Bernhoeft pode te ajudar? Na Bernhoeft, entendemos que a segurança e a saúde ocupacional são pilares essenciais para o bem-estar das equipes. Por isso, oferecemos soluções personalizadas para ajudar sua empresa a proteger os trabalhadores contra os riscos do calor solar e outros desafios ocupacionais. Com nossa equipe de especialistas, garantimos: · Consultoria em adequação às Normas Regulamentadoras (NRs); · Treinamentos especializados; · Monitoramento e avaliação contínua com auditorias regulares para garantir que sua empresa esteja sempre em conformidade. Invista no bem-estar dos seus trabalhadores e no sucesso do seu negócio! Entre em contato conosco para uma consultoria especializada em segurança e saúde ocupacional. Juntos, podemos construir um ambiente de trabalho mais seguro, saudável e produtivo para todos. Autor: Renan Gomes | Especialista de Gestão de Terceiros na Bernhoeft
SAIBA MAIS