Gestão de Terceiros

Como ser um fornecedor antifrágil na gestão de terceiros

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A gestão de terceiros é uma parte fundamental das operações de muitas empresas, e a busca por fornecedores confiáveis e resilientes é uma prioridade constante. Nesse contexto, a antifragilidade surge como um conceito valioso para melhorar a eficiência e a confiabilidade da cadeia de suprimentos.

Neste artigo, exploraremos o que é a antifragilidade, como ela se aplica à gestão de terceiros, a importância da resiliência nesse contexto e ofereceremos cinco dicas práticas para você se tornar um fornecedor antifrágil na gestão de terceiros.

Fique conosco até o final para conferir!

O que é ser antifrágil?

A antifragilidade, termo cunhado por Nassim Nicholas Taleb em seu livro “Antifrágil: Coisas que se beneficiam com o caos“, descreve a capacidade de um sistema não apenas de resistir a choques e perturbações, mas de realmente se beneficiar com eles.

Enquanto sistemas frágeis quebram sob pressão e sistemas resistentes simplesmente sobrevivem, os sistemas antifrágis prosperam com a adversidade. Isso significa que, em vez de se enfraquecerem diante dos desafios, eles se fortalecem, aprendendo e se adaptando.

Aplicação da antifragilidade na gestão de terceiros

Na gestão de terceiros, a capacidade de ser antifrágil pode ser aplicada de várias maneiras. Um exemplo é diversificar produtos e serviço, coletando feedback dos clientes com o objetivo de fazer melhorias no processo, isso permite que haja fortalecimento de seus produtos internos que resistem a mudanças significativas.

Além disso, a antifragilidade envolve a capacidade de adaptação rápida a mudanças nas condições do mercado ou na demanda dos clientes, respondendo com eficiência e inovação. Por isso, é importante que o fornecedor esteja disposto a aprender com as adversidades e aprimorar suas operações. Realize análises após problemas ou desafios para identificar oportunidades de melhoria e ajuste seus processos buscando a satisfação dos seus clientes.

Mas, qual a importância de ser resiliente e antifrágil no contexto da gestão de terceiros? É sobre isso que falaremos no tópico seguinte!

A importância da resiliência na gestão de terceiros

A resiliência é um componente fundamental da postura antifrágil na gestão de terceiros pois ajuda as organizações a enfrentar desafios, superar obstáculos e se adaptar a mudanças inesperadas no ambiente de negócios.

A resiliência na gestão de terceiros é importante por vários motivos, incluindo:

  • Garantir a continuidade dos negócios: eventos adversos podem interromper as operações de uma organização. A resiliência na gestão de terceiros pode ajudar as organizações a se recuperar rapidamente desses eventos e evitar interrupções nos negócios.
  • Promover a adaptabilidade: o ambiente de negócios está em constante mudança. A resiliência nessa situação pode ajudar as organizações a se adaptarem a essas mudanças e permanecer competitivas.
  • Construir relacionamentos sólidos: quando os terceiros são resilientes, eles podem fornecer suporte às organizações em tempos de crise. Isso pode ajudar a construir relacionamentos sólidos e de confiança entre as organizações e seus terceiros.

Em resumo, a resiliência na gestão de terceiros é crucial para garantir a continuidade dos negócios, promover a adaptabilidade e construir relacionamentos sólidos. Ela ajuda as organizações a prosperar em um ambiente de negócios dinâmico e incerto, onde terceiros desempenham um papel cada vez mais importante.

5 dicas para se tornar um fornecedor antifrágil

Agora, vamos explorar cinco dicas práticas para se tornar um fornecedor antifrágil na gestão de terceiros:

  1. Transparência e comunicação: mantenha uma comunicação aberta e transparente com seus clientes. Compartilhe informações relevantes sobre sua capacidade de produção, possíveis atrasos e desafios que possam surgir.
  2. Diversificação de produtos e serviços: ofereça uma gama diversificada de produtos ou serviços que atendam às necessidades de seus clientes. Isso reduz a dependência de um único produto ou serviço e ajuda a se adaptar a mudanças nas demandas do mercado.
  3. Investimento em tecnologia: utilize tecnologia avançada para monitorar sua cadeia de suprimentos em tempo real. Isso permite identificar problemas rapidamente e tomar medidas corretivas antes que eles se tornem críticos.
  4. Capacitação de equipe: treine sua equipe para ser ágil e adaptável. Eles devem estar preparados para lidar com mudanças repentinas e tomar decisões informadas em situações de crise.
  5. Parcerias estratégicas: desenvolva parcerias estratégicas com seus clientes, outros fornecedores, instituições financeiras e especialistas em gestão de riscos. Isso pode fornecer recursos adicionais e conhecimentos para fortalecer sua posição na cadeia de suprimentos. Além disso, colaborar com os clientes para resolver problemas e aproveitar oportunidades de forma conjunta pode fortalecer os relacionamentos e criar um ambiente de negócios mais resistente.

Como vimos, ser antifrágil na gestão de terceiros é fundamental para garantir a estabilidade e o crescimento de uma empresa. Ao aplicar os princípios da antifragilidade, como diversificação, resiliência e adaptação, e seguindo as dicas práticas apresentadas, você, como fornecedor, pode se destacar como parceiro confiável e valioso em qualquer cadeia de suprimentos.

Com o apoio de empresas especializadas, como a Bernhoeft, é possível alcançar esse objetivo e enfrentar os desafios do mercado com sucesso.

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A Bernhoeft é uma empresa especializada em consultoria e soluções para a gestão de terceiros. Com uma vasta experiência no mercado, oferece serviços que auxiliam as empresas a se tornarem fornecedores antifrágeis. Através de avaliações de risco, análise de processos, capacitação de equipes e parcerias estratégicas, a Bernhoeft pode ajudar a fortalecer sua posição na cadeia de suprimentos e tornar sua empresa mais resiliente. Quer saber como? Clique aqui e entre em contato com um especialista.

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Autora: Mércia Cristina C. do Nascimento | Analista de Gestão de Terceiros